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As veias abertas de Eduardo Galeano

Publicada em 21/11/2018
As veias abertas de Eduardo Galeano | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Jornalista e escritor com mais de 40 livros publicados morreu há três anos

por Vinícius Silva

Há três anos, o uruguaio Eduardo Galeano morria sem deixar substituto. Jornalista e escritor com mais de 40 livros publicados, conseguia ser, ao mesmo tempo, profundo e banal, levando o leitor a reflexões universais sobre diversos aspectos da natureza humana em histórias aparentemente despretensiosas. Para revelar um pouco mais da sua essência, bem como matar a saudade de um amigo querido, o diretor Felipe Nepomuceno traz "Eduardo Galeano Vagamundo" para exibição especial no Festival Internacional de Cinema da Fronteira, cuja estreia acontece dia 27 de novembro, em Santana do Livramento.

Proximidade

Felipe Nepomuceno é produtor, cineasta premiado e escritor com diversos livros publicados. Além disso, é filho de outro Nepomuceno ilustre, Eric, jornalista e escritor que foi amigo de Eduardo Galeano por mais de quarenta anos. "Eles se conheceram em Buenos Aires, em 1973. Galeano era diretor da revista Crisis, publicação que marcou época. Por lá escreviam nomes como Júlio Cortazar, Jorge Luís Borges e Mário Benedetti. Meu pai começou a escrever nessa revista. Aí, os dois ficaram amigos para a vida inteira", conta Felipe, que teve a ideia de produzir o filme por motivos afetivos. "Por conta dessa amizade, conheci Galeano desde sempre. (Produzir o filme) Foi uma forma de conversar novamente com ele, ter ele próximo, por assim dizer", completa.

Estrelas

O documentário tem como base registros de 2009, com Eduardo Galeano sendo entrevistado por Eric Nepomuceno. "Essas imagens fizeram parte do programa Sangue Latino, do Canal Brasil. Como apenas 15 minutos foram ao ar, muita coisa ficou de fora", observa Nepomuceno. Para ajudar a retomar o diálogo com o autor, o diretor convidou diversas personalidades para ler textos do autor. Nomes como o moçambicano Mia Couto, o brasileiro Paulo José e o argentino Ricardo Darín. "A seleção do texto teve a ver comigo e com conversas que tive com ele", completa.

Exibição aberta

A obra de Eduardo Galeano é diversa. Fala de amor, amizade, morte... tudo de forma articulada e despojada. Em "Eduardo Galeano Vagamundo", o espectador tem a oportunidade de se conectar ao autor e à sua obra, através do próprio Galeano, que de forma coloquial nos põe em contato com sua maneira genial de ver o mundo. No Festival da Fronteira, tanto o público brasileiro quanto o uruguaio poderá, de graça, contemplar a genialidade do autor de livros como "As Veias Abertas da América Latina", de 1971, e "O Futebol ao Sol e à Sombra", de 1995. A sessão acontece às 21h, 20h no horário uruguaio, no Plaza Flores, em Rivera. "Já levei esse filme para outros lugares e tenho certeza que ele ia adorar essa estreia", destaca Nepomuceno. "A exibição em praça pública, aberta ao público, em uma cidade do interior do Uruguai, tem tudo a ver com Galeano", comenta.

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