Campo e Negócios
Arábia Saudita vai importar material genético do Brasil
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) recebeu, segunda-feira, comunicado de que as autoridades sanitárias do Reino da Arábia Saudita aprovaram os modelos de Certificado Zoosanitário Internacional (CZI) elaborados pelo Departamento de Saúde Animal (DSA) de material genético bovino e avícola provenientes do Brasil. Com isso, estão autorizadas as exportações brasileiras de ovos férteis, pintos de um dia, embriões bovinos "in vivo", embriões "in vitro" e sêmen bovino.
A aceitação das normas sanitárias é fruto de gestões realizadas pelo Mapa junto ao Ministério de Meio Ambiente, Água e Agricultura saudita (MEWA). No mês passado, foi realizada missão técnica ao país, liderada pelo secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Luís Rangel, juntamente com o diretor do DSA, Guilherme Marques, que contribuiu de maneira decisiva para o avanço nas negociações com as autoridades árabes. As negociações sanitárias foram iniciadas no segundo semestre do ano passado, motivadas pelas ações de prospecção de mercados realizadas pelo Mapa, em conjunto com o setor produtivo brasileiro, onde se identificou como oportunidade de negócio a exportação dessas commodities para o mercado saudita.
O ministro Blairo Maggi ressaltou a importância da Arábia Saudita como parceira comercial do Brasil, que importou mais de US$2 bilhões em produtos do agronegócio brasileiro em 2017. Além disso, destacou que a abertura de novos mercados auxilia a diversificação da pauta e contribui para o alcance da meta de 10% de participação do Brasil no mercado mundial de produtos agropecuários.
Com a aceitação das propostas dos certificados veterinários, a Arábia Saudita passa a integrar o grupo de cerca de 50 países das Américas, Oriente Médio, África, Europa e Ásia que importam regularmente material genético avícola do Brasil.