Cidade
Juca Giorgis receberá comenda Attila Taborda amanhã
O desembargador aposentado José Carlos Teixeira Giorgis (Juca Giorgis) receberá, amanhã, a primeira comenda Attila Taborda. A condecoração promovida pelo Legislativo bajeense ocorre na Câmara de Vereadores, a partir das 19h30min.
A distinção, instituída pelo Legislativo através da lei municipal nº 5525, de 2015, é uma iniciativa do vereador Antenor Teixeira, do Progressistas. Já a indicação foi formalizada pelo líder do governo na Câmara de Bagé, vereador Graciano Aristimunha, do DEM.
Homenageado
Nascido em Bagé, Juca Giorgis é desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e ex-procurador do Estado. Atualmente, dirige o memorial do Judiciário estadual, onde realiza casamentos coletivos, terças líricas, seminários e palestras sobre Direito e História. Exerce, ainda, a Advocacia e promove conferências sobre Direito de Família. Escreve, semanalmente, no Jornal MINUANO e, eventualmente, na Zero Hora e em outros impressos do interior do Estado. É membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, da Academia de História Militar Terrestre, do Núcleo de Pesquisas Históricas Tarcísio Taborda e da Academia Maçônica de História.
Em Bagé, foi vereador, entre 1964 e 1970, sendo que, em 1969, foi presidente da Câmara. Também foi presidente do Lions Bagé Centro e do Guarany Futebol Clube, além de participar das gestões de outras entidades.
É professor emérito da Urcamp, onde lecionou Direito, Agronomia, Ciências Sociais e também foi um dos organizadores do curso de Ciências Biológicas. Também já fez parte de corpos docentes da Escola Carlos Kluwe e dos colégios Auxiliadora e Espírito Santo.
No Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, atuou, principalmente, no Direito de Família, tendo publicado vários artigos e livros sobre o assunto. Foi autor da decisão que, pela primeira vez no Brasil, reconheceu um casal homossexual como entidade familiar. Também pronunciou decisão, adotada pelo Supremo Tribunal Federal, que proibia a condução coercitiva do investigado ao exame do DNA.