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Mapeamento geológico aponta ouro e prata em pontos isolados de Bagé

Publicada em 08/12/2018
Mapeamento geológico aponta ouro e prata em pontos isolados de Bagé | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Pequenos fragmentos foram encontrados de forma distribuída em toda a região

O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) vai apresentar para comunidade científica, órgãos governamentais e investidores do setor mineral, estudos geológicos que investigam potencialidades e identificam recursos minerais no Rio Grande do Sul. Serão detalhadas notas explicativas elaboradas em escala de 1:100.000 das Folhas Bagé e Santa Maria e o Informe Levantamento Geoquímico do Escudo do RS. A apresentação completa do estudo será realizada no auditório da Federação da Agricultura do Estado do RS (Farsul), dia 10 de dezembro, às 14h.
O mapeamento em campo foi realizado entre 2012 e 2014, por Eduardo Camozzato, Carla Klein e o geólogo Carlos Moacyr da Fontoura Iglesias, com apoio de vários paleontólogos, geofísicos, analista químico e acadêmicos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Conforme Iglesias, pequenos fragmentos de ouro e prata foram encontrados de forma muito distribuída em toda a região e suas concentrações mais elevadas ocorrem no nordeste de Bagé.
As análises geoquímicas que identificaram a presença de zonas anômalas para ouro relacionou que a maior parte está relacionada com os granitoides da Suíte Cerro Preto e o Granito Saibro e em menor proporção à Suíte Santo Afonso. Porém, segundo o geólogo, a quantidade encontrada não é viável comercialmente.
Conforme o estudo, o mapeamento da Folha Bagé abrange cerca de três mil quilômetros e aponta que as únicas substâncias que apresentam maior quantidade são o mármore e o calcário que são utilizados para corretivo de solo, de pedra britada para a construção civil em pedreiras de granito, pela extração de saibro para uso em estradas vicinais, além de areia e cascalho para uso na construção civil.
O Levantamento Geoquímico do Escudo do Rio Grande do Sul amplia dados para prospecção de outros metais base como cobre, chumbo, zinco, e agrominerais como fósforo, potássio, nitrogênio, entre outros, em uma grande região do Estado que já possui, tradicionalmente, exploração mineral em Lavras do Sul e Minas do Camaquã.
O estudo oferece como resultado banco de dados geoquímicos, que abrange uma área de 65 mil quilômetros quadrados e contempla 3.277 e 3.214 pontos de amostragem disponível para empresas do setor mineral. Foram identificadas 19 áreas anômalas definidas pela maior quantidade de concentrações de teores elevados de um elemento em relação aos demais em determinada área e dos concentrados de minerais pesados.

Sítios fossilíferos

O pesquisador informou que alguns pontos apresentaram a formação de rochas ornamentais que ficam situadas em cima do granito. Também apontou que uma área, entre Bagé e Dom Pedrito, conta com as rochas mais antigas do Estado que integram Escudo Cristalino Rio Grande do Sul com mais de 2,5 bilhões de anos.

O mapa geológico da Folha Santa Maria evidencia a importância da região para as pesquisas paleontológicas por meio do conjunto expressivo de rochas da Bacia do Paraná com idades que variam entre 252 (Triássico) a 120 (Cretáceo) milhões de anos que possui, e pela presença de fósseis que identificam o início da diferenciação morfológica evolutiva das duas linhagens dos vertebrados, que hoje compreendem os jacarés e crocodilos de um lado, e os dinossauros e aves de outro. Foi também, nesse período, que os primeiros ancestrais dos mamíferos desenvolveram o homeotermia (condição de possuir o corpo com temperatura constante ou sangue quente). Foram identificados 27 sítios fossilíferos históricos na área mapeada. Na área de mapeamento, foram cadastrados 29 jazimentos minerais, na maioria, representados por lavras de agregados para construção civil, como areia, brita e material de empréstimo. Foi identificada uma área de garimpo relacionada à extração de ametista e ágata em basaltos já extinta.

Além da Folha Bagé e Santa Maria, nos últimos oito anos, foram executados no RS levantamentos geológicos básicos de sete folhas em escalas de mapeamento 1:100.000: Aceguá, Bagé, Curral de Pedras, Hulha Negra, Lagoa da Meia Lua, Passo de São Diogo e Sobradinho. Essas folhas estão localizadas nas porções centro e centro-sul do Estado, região que tem como atividade econômica principal o setor agropecuário, com a indústria extrativa mineral subordinada, principalmente com produção de carvão em Candiota e Hulha Negra e calcário para corretivo de solo próximo a Bagé.

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