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Zeca Brito receberá homenagem da Assembleia Legislativa

Um dos mais renomados diretores da nova safra do cinema brasileiro, Zeca Brito será homenageado na Assembleia Legislativa no próximo dia 17, às 18h30min. O bajeense receberá a medalha da 54ª Legislatura das mãos do proponente da ação, deputado estadual Luiz Fernando Mainardi. A homenagem se estende até dia 19, com exibição de um ciclo de filmes do diretor.
Graduado em Realização Audiovisual, pela Unisinos, e Artes Visuais, pela Ufrgs, onde também se formou mestre em História, Teoria e Crítica e roteirista premiado no Brasil e exterior, Brito vem se destacando no cenário nacional, principalmente com filmes históricos documentais, como os três selecionados para a mostra da Câmara.
No dia 17, será exibido o documentário "Grupo de Bagé" e, no dia 18, "A Vida Extraordinária de Tarso de Castro". Já Glauco do Brasil será exibido no dia 19 de dezembro. As exibições gratuitas acontecem, nos três dias, às 18h30min, na sala José Lewgoy, no Solar da Câmara. “A ideia é apresentar, em conjunto, minha produção documental e refletir sobre o imaginário gaúcho presente nos filmes. O recorte busca valorizar, também, os personagens retratados nos filmes e tão importantes para a cultura do Estado, tais como Glauco Rodrigues, Glênio Bianchetti, Danúbio Gonçalves, Carlos Scliar, Tarso de Castr e Luiz Carlos Maciel, entre outros”, ressalta.
Brito, que é o idealizador e diretor artístico do Festival Internacional de Cinema da Fronteira, que já está na 10ª edição, destaca que a proposição de Mainardi surgiu por ser o parlamentar um defensor das causas culturais, que há anos acompanha o trabalho desenvolvido pelo diretor. Além disso, a medalha também ganha evidência ao ser entregue a um nome em destaque no mundo da Sétima Arte em um momento em que as diversas formas de expressão cultural são postas em xeque. “Acredito que os artistas assumem um papel político dentro da sociedade em que vivem; tem sido assim em toda a história, pois a arte é uma instância de liberdade e de poder crítico. Se pensar é resistência, se debater é transgressão, estamos cumprindo um papel histórico”, sustenta.