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Leilão da Cesa de Bagé aguarda homologação da Justiça
O segundo leilão da unidade de Bagé da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) ainda não teve vencedores anunciados. O certame aconteceu no dia 19 de novembro, na Vara do Trabalho, e contou com três propostas oficiais, com valores inferiores a 50% da avaliação do prédio.
De acordo com o leiloeiro Jorge Ritta, as propostas foram presenciais e online, nos valores de R$ 750 mil, R$ 1,5 milhão e R$ 2 milhões, enquanto o bem foi avaliado em R$ 4,5 milhões. A Cesa possui área de 49 mil metros quadrados, com capacidade de armazenamento de 20 mil toneladas de grãos.
Conforme as regras do certame, a estrutura não pode ser vendida por valor inferior a 70% da avaliação, aceitando parcelamento mediante pagamento de 40% do lance à vista e o saldo remanescente em seis parcelas consecutivas. O valor mínimo deveria ser de R$ 3.206.000,00. Ritta explica que, caso não haja a homologação das propostas, o bem é reavaliado e pode ser agendado um novo leilão.
A estrutura da Cesa foi construída há mais de 50 anos e o comprador, segundo Ritta, terá que investir para modernizar o espaço. O leiloeiro comenta que, em São Gabriel, aconteceu uma situação semelhante a de Bagé, com propostas inferiores ao valor mínimo, e a Justiça não homologou o certame, realizando uma nova avaliação. "Estamos torcendo pela homologação. Assim, os funcionários que aguardam o pagamento terão um Natal melhor", disse.