Cidade
Prefeitura oferece apenas logística para Carnaval 2019
Publicada em 13/12/2018
A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo está buscando alternativas, junto às entidades carnavalescas, para a realização do Carnaval de 2019. Em 2018, a pasta não conseguiu fechar as contas do convênio assinado com uma entidade, através da lei 13.019, que estabelece o marco regulatório de relação com a sociedade civil, e teve problemas com a execução do termo de colaboração. Isso trouxe, para o município, uma série de prejuízos e apontamentos, devido à prestação de contas da entidade carnavalesca que recebeu ajuda de custo, não desfilou e não devolveu a verba.
Conforme o coordenador de projetos da secretaria, Neimar Rodrigues, a prefeitura irá disponibilizar a estrutura para o desfile, mas está impedida de dar algum tipo de recurso financeiro. “As entidades devem buscar alternativas de viabilizar os meios para os seus desfiles”, comenta.
Rodrigues informa que, nos próximos dias, deve acontecer uma reunião com as entidades carnavalescas para construir soluções antes do próximo ano. O coordenador de projetos ressalta que o tema também será tratado com o prefeito de Bagé, Divaldo Lara, do PTB. “O evento conta com Lei Rouanet aprovada, mas não houve a captação dos recursos”, enfatiza.
De acordo com a secretária municipal de Cultura e Turismo, Anacarla Flores, existe a expectativa da realização de um Carnaval solidário, com a participação das entidades. “Recebemos uma proposta de um bloco para que sejam comercializados abadás e o valor arrecadado seja doado para entidades carentes da cidade”, comenta.
Anacarla ressalta que a ideia é envolver todas as instituições assistenciais e o município irá buscar recursos para montar a estrutura do desfile. A secretária salienta que o desfile deve ser realizado fora de época e com a participação de trio elétrico. “Isso ainda estamos construindo. O papel do município seria a estrutura do evento”, reforça.
Rodrigues enfatiza que uma das questões para haver Carnaval fora de época é a segurança. No período normal, a Brigada Militar e empresas que prestam este tipo de serviço estão trabalhando em vários outros municípios. Ele também comenta que houve uma diminuição no número de entidades e alguns blocos burlescos e escolas de samba passaram o ano realizando promoções para bancar seus desfiles.
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