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Univeso Pet

A importância da castração

Publicada em 14/12/2018
A importância da castração | Univeso Pet | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Ao adotar um animal de estimação, uma das preocupações dos tutores deve ser sobre os métodos contraceptivos a serem adotados. Provavelmente, as formas mais conhecidas para evitar ninhadas indesejáveis são a administração de anticoncepcionais e a castração dos cachorros ou gatos.
Tanise Melillo, Anne Fagundes, Vitória Freitas e Victória Panassolo são acadêmicas do curso de Medicina Veterinária da Urcamp e integram o Grupo de Estudos em Pequenos Animais (Gepa), coordenado pela professora Paula Costa dos Santos. As alunas são unânimes em dizer que o uso de anticoncepcionais é totalmente desaconselhável. Ao contrário, a castração é uma forma de evitar, não somente filhotes em gatos e cães, mas também, doenças como tumores e doenças sexualmente transmissíveis.
As estudantes explicam que, com a castração, as cadelas têm menos chance de desenvolver câncer de mama. Isso, porque a cada cio, há liberação de hormônios que estimulam o aparecimento de um tumor em longo prazo. Por isso, o ideal é realizar a castração ainda antes do primeiro cio — que acontece quando o animal tem cerca de cinco ou seis meses. Evitando o “pico” hormonal, as chances do animal desenvolver algum tumor são ainda maiores.
A data do primeiro cio, entretanto, pode variar. O porte e a raça são fatores que influenciam o momento em que o animal terá seu sistema reprodutor maduro. Animais menores, por exemplo, entram no cio mais cedo que aqueles de grande porte.
A castração também melhora, segundo as estudantes, a qualidade de vida dos machos. Elas explicam que, ao perceber a proximidade com uma fêmea no cio, eles tentam fugir, ficam nervosos e podem ficar períodos sem comer ou dormir. A castração pode diminuir a agressividade dos caninos e felinos. Especialmente os gatos podem ficar semanas fora de casa e se envolver em brigas. Eles correm o risco de ser atropelados ou sofrer agressões.
Não há contraindicação na castração. As acadêmicas ressaltam, porém, que todas as cirurgias tem algum grau de risco. Antes de realizar o procedimento, o veterinário deve solicitar um hemograma e um exame bioquímico, além de fazer um exame físico. Se o pet apresentar alguma anormalidade, podem ser necessárias outras avaliações. Isso, porque a anestesia poderá acarretar até mesmo problemas futuros.
Caso o animal não seja castrado, o ideal é manter o pet em casa, sob os cuidados do tutor, especialmente as fêmeas quando estão no cio. Anne ressalta que a castração é uma questão de saúde pública. Mesmo os animais machos que têm tutores, quando não castrados, podem procriar. Nessas situações, as cadelas podem emprenhar de animais de porte maior que elas, o que pode causar problemas na hora do parto.

A cirurgia
O procedimento dura menos de uma hora e, como ressaltam as estudantes, os tutores devem receber os animais acordados. O pet volta no mesmo dia para a casa. Os pontos são retirados, geralmente, cerca de 10 dias depois.
Os tutores devem tomar cuidado para que os animais não arranquem os pontos. O ideal é utilizar roupas específicas para castrados e colares para o pós-operatório. Nas fêmeas, o ideal é optar pela retirada dos ovários e do útero. Nos machos, é feita a retirada dos testículos.

Anticoncepcionais
Segundo as estudantes, o uso de anticoncepcionais é apontado, em estudos, como um dos fatores causadores de câncer. Quanto mais o medicamento é oferecido ao animal de estimação, mais aumentam as chances da doença. Além disso, a doença pode ter metástases e espalhar-se para o resto do corpo.
Em situações em que a fêmea já está grávida e recebe um anticoncepcional, ela também pode sofrer um aborto e ter problemas relacionados à interrupção da gravidez.

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