Editorial
Uma política necessária
Os deputados federais aprovaram, ontem, a criação da Política de Inovação Educação Conectada. A proposta do governo promete apoiar as escolas no acesso à internet de banda larga e fomentar o uso pedagógico de tecnologias digitais. A matéria, que ainda depende de aprovação do Senado, pode representar um novo marco no sentido da inclusão. A aprovação, aliás, também simboliza uma mudança de pensamento, por parte do próprio parlamento, no sentido de valorizar a independência.
Do ponto de vista prático, a legislação poderá permitir ‘o uso de recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para instalação, ampliação ou atualização de redes de comunicação de voz e de dados, em especial o acesso à internet de alta velocidade em escolas públicas situadas em regiões de maior vulnerabilidade’, conforme destaca reportagem da Agência de Notícias da Câmara dos Deputados. A medida atende, basicamente, à perspectiva de criação de uma política para universalizar o acesso à internet para o uso pedagógico, prevista no Plano Nacional de Educação.
Ocorre que a proposição elenca, como princípios, a autonomia dos professores quanto à adoção da tecnologia para a educação e o estímulo ao protagonismo do aluno. Esses dois pontos são essenciais para a Educação. São aspectos inquestionáveis. Aliada ao incentivos à formação dos professores e dos gestores em práticas pedagógicas com tecnologia, essa liberdade é benéfica para o processo de aprendizagem. Parece, inclusive, que o Congresso Nacional começa a aceitar a concepção. O que está em jogo é, também, uma nova concepção de gestão do setor.
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