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Celebração vai marcar a posse de Dom Cleonir Dalbosco na Diocese de Bagé

Publicada em 15/12/2018
Celebração vai marcar a posse de Dom Cleonir Dalbosco na Diocese de Bagé | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Bispo pretende interagir com a comunidade

A chegada do quinto bispo da diocese de Bagé, dom frei Cleonir Paulo Dalbosco, é motivo de alegria para os religiosos. A posse e acolhida acontece neste domingo, a partir das 17h, na área coberta do Colégio Franciscano Espírito Santo, onde estarão presentes religiosos do Estado, do Uruguai e caravanas de pelo menos 12 municípios e das 16 paróquias que compõem a diocese da Rainha da Fronteira. Dom Cleonir chegou a Bagé na quarta-feira e atendeu a imprensa na manhã de sexta-feira.
O novo bispo, que escolheu como lema "Eu vim para servir", é natural de Barros Cassal e foi empossado no dia 1º de dezembro, em sua cidade natal. O religioso tem 48 anos e ingressou no seminário em 1987. Dalbosco gosta de música e conta que arrisca notas de ritmos gaúchos e sertanejos no violão, acordeom, baixo e teclado. De forma um pouco tímida disse que é torcedor do Sport Club Internacional e como descendente de italianos, tem sua preferência gastronômica por massas.
O religioso contou que quando recebeu a notícia de sua indicação para o bispado de Bagé, pediu ao núncio apostólico um tempo para orar e refletir sobre o chamado. “O núncio me disse que teria um dia para pensar e que desde minha indicação pelos padres e bispos os religiosos haviam feito muita oração por mim”, revelou.
Dom Cleonir tem uma forma simples de conversar e falar sobre a vocação. Ele é um dos sete filhos dos pequenos produtores Antônio e Izolda e o único que seguiu a missão religiosa. O frei capuchinho saiu de casa aos 16 anos e completa 25 anos de ordenação no dia 25 de janeiro de 2019. “Agora, deixo a comunidade dos capuchinhos e passo a viver o episcopado”, comenta.

Metas
O bispo afirma que pretende, entre suas metas iniciais, conhecer e estar em todos os ambientes e paróquias da diocese e também conhecer a história dos municípios e, principalmente, em Bagé. Dalbosco também pretende se aproximar do clero, conselhos e todas os organismos que integram a diocese. “Juntos devemos pensar em um planejamento para a igreja”, relata.
O religioso também falou sobre a importância da união da família, igreja e escola e do uso das redes sociais e internet, sexualidade, política e aborto. “A função do padre é apontar o caminho do bem, sem julgamentos e conservando os valores do bom relacionamento, do respeito e do perdão”, ressalta.

Desafio
Para o bispo, um dos desafios da igreja é a falta de vocações. Ele destaca que a Igreja do Brasil esta incentivando que cada comunidade tenha uma nova vocação. Para isso, os padres têm que trabalhar de outra forma que envolva a oração, o otimismo quanto a vocação e convidar as pessoas para participar.

Brasão
Dom Cleonir escolheu as figuras do brasão, que é um emblema usado para identificar a pessoa do bispo e suas funções hierárquicas. Dentro do escudo são apresentados os símbolos que representam a vida cristã e a missão episcopal: a Palavra (Bíblia), Ostensório (Eucaristia), as sandálias franciscanas, a gruta e a imagem de Nossa Senhora.
O brasão escolhido por Dom Cleonir aparece no lugar da Cruz episcopal o Tau, símbolo franciscano em forma de cruz que representa o carisma, a espiritualidade e a forma recebida na ordem capuchinha. O livro representa a bíblia que mostra que a missão do bispo de baseia na palavra de Deus. O Ostensório significa a eucaristia, alimento que sustenta e fortalece a comunhão com cristo, irmãos e irmãs.
A sandália um símbolo franciscano e de missão e remete ao caminho que o religioso tem que percorrer com o povo. A gruta, lembra o lugar em que Dom Cleonir , quando criança e adolescente, participava de cultos e orações. Neste local, cresceu sua fé, sob a intercessão de Nossa Senhora de Lourdes. Imagem de Maria, indiferente dos títulos é fundamental para fazer a vontade de cristo
As cores trabalhadas no brasão, formam o conjunto cromático: verde, marrom e tons terrosos, dourado, violácea e azul. O verde do Capelo e Guarnição representa a esperança. O marrom e tons terrosos representa o hábito franciscano e capuchino. A cor violácea representa a vestimenta do bispo. O azul representa Maria sua intercessão. A flâmula em movimento abaixo do escudo ostenta o lema episcopal “Eu vim para servir”.

Celebração
A cerimônia de posse e acolhimento terá início com a leitura da bula papal (documento de nomeação pelo papa Francisco) e, em seguida, o arcebispo de Pelotas, Dom Jacinto Bergmann, fará o gesto de entregar o básculo (cajado) para Dom Cleonir, que irá presidir a missa.
A missa irá contar com caravanas das paróquias da diocese, além de Santa Maria, Barros Cassal, Vacaria, Porto Alegre, Montenegro, Pelotas, Erechim, Melo e Tacuarembó. Além das comitivas, autoridades religiosas também estão confirmadas, como o provincial dos capuchinhos, frei Nilmar Gatto, o presidente da regional Sul do Conselho Nacional dos Bispos do Brasil, Dom Jaime Spengler e o inspetor salesiano, padre Assídio Deretti.

Trajetória
O novo bispo cursou Filosofia no Instituto de Filosofia Padre Berthier, em Passo Fundo, e Teologia na Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana, em Porto Alegre. Também é bacharel em Administração de Empresas pela Universidade de Caxias do Sul e tem especialização em Gestão de Pessoas pela Universidade Anhanguera.
Em 19 de setembro de 1998, fez sua profissão solene na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, em Canoas, e, em 20 de setembro do mesmo ano, foi ordenado diácono. Recebeu a ordenação presbiterial em 20 de fevereiro de 1999.
Em sua trajetória sacerdotal, foi pároco na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Santa Maria, de 1999 a 2005; guardião da Fraternidade dos freis Capuchinhos, em Santa Maria; assessor diocesano da Pastoral da Juventude, na diocese de Santa Maria; vigário provincial e definidor da Pastoral e Meios de Comunicação Social da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, na Província dos Freis Capuchinhos do Rio Grande do Sul; ministro provincial da Ordem dos Frades Menores, na Província Sagrada Coração de Jesus; visitador apostólico na Congregação dos Clérigos Regulares; e diretor-geral da Pousada dos Capuchinhos.

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