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Univeso Pet

A proteção dos pets como vocação

Publicada em 21/12/2018
A proteção dos pets como vocação | Univeso Pet | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler


Norma Dejard Mendonça mora há dois anos em Bagé. Em função da profissão do seu esposo, Artur Fonseca, que trabalha como militar, o casal já passou por outras cidades. Os dois também estão se preparando para viajar novamente, dessa vez para Juiz de Fora, em Minas Gerais.
O casal tem, em casa, cinco cães e quatro gatos. Quem está há mais tempo no lar é o Spike. O cachorro tem cerca de 16 anos e vive com a família há 14 anos. Ele foi adotado em Dourados, no Mato Grosso do Sul. Norma conta que Spike foi encontrado em uma praça, muito magro. Ele seguiu a tutora até sua casa. Por um tempo, Norma ofereceu água e comida para o cachorro. Depois, ele se tornou parte oficial da família.
Quem chegou em seguida foi Princesa, resgatada pelo Centro de Controle de Zoonoses. Norma conheceu a pet quando ela foi levada para uma universidade, para uma demonstração sobre a castração aos acadêmicos. A tutora, então, resolveu levá-la para sua casa durante o final de semana.
A pet já mora com Norma há nove anos. Ela calcula que Princesa ainda não tinha completado o primeiro ano de vida quando foi adotada. Há três anos, a pet perdeu uma das suas patinhas dianteiras em um acidente. Mesmo assim, o acontecimento não comprometeu a mobilidade do animal.
Há quatro anos, em uma viagem ao Paraguai, o casal conheceu Luizinho. Em um dia chuvoso, encontraram o cachorro na porta de uma loja. Ela chegou a fazer postagens no Facebook, mas não encontrou o tutor.
Luizinho chegou a ser adotado por outra família, mas fugiu. Norma conta que passou três dias procurando o cachorro. “Gastei tanques de gasolina”, lembra. Quando encontrou, acolheu o animal.
Risadinha chegou há quatro anos. Norma recorda ter visto uma postagem no Facebook sobre a pet. Risadinha não consegue movimentar as patas traseiras. Ela foi resgatada a 30 quilômetros de Dourados, próximo de uma construção. Norma conta que nunca soube o que aconteceu — se Risadinha sofreu algum acidente ou nasceu com a deficiência.
Quando foi adotada, ela foi tinha uma fratura exposta em uma das patas e machucados pelo corpo. A família também não sabe exatamente sua idade. Risadinha usa fralda e a tutora optou por não usar cadeirinha. Isso, porque mesmo sem o movimento das patas traseiras, Risadinha tem muita facilidade para se locomover. Norma comenta que ela também "escorrega" com mais facilidade com o uso da fralda.
Durante a entrevista, na casa da família, Risadinha corrreu pela casa, usando somente suas patas dianteiras, brincou e atendeu quando os tutores a chamavam. Norma conta que ela é "bem adaptada".
A última cadela a chegar na casa foi Cristal — uma bajeense. Havia uma postagem, também no Facebook, sobre uma pet perdido no bairro Jardim do Castelo, aparentemente abandonada. Cristal parecia idosa e foi adotada pela família há um ano e meio.
Os gatos também foram todos resgatados. Frajola foi encontrado em uma escola e tem cerca de três anos. Pretinha está com Norma há quatro anos. Lola foi resgatada de um bairro em Dourados, após sofrer uma descarga elétrica. Ela estava magra a machucada quando foi recolhida. Branquinho é o mais novo membro da família — foi encontrado em Bagé, há seis meses.
A tutora comenta que nunca comprou animais e, desde criança, preocupa-se em cuidar dos pets abandonados. Ela lembra que no sítio do pai, em Belém, chegou a ter 32 cães, todos resgatados. Em Dourados, onde morou antes de chegar à Rainha da Fronteira, teve 22 cães.
Norma é natural de Belém, no Pará. Ela saiu de lá, com Artur, para Recife. Na capital, moravam em um apartamento e adotaram três gatos. Um deles morreu antes da transferência para Dourados. A tutora lembra que foi nessa cidade, em que viveu por 12 anos, onde se envolveu no trabalho com uma ONG.
Até hoje, ela trabalha com agendamento de castrações em Dourados. Ela relata que ainda compra ração para alguns pets nessa cidade. Tem contato com algumas protetoras de animais que oferecem comida aos animais. E pretende fazer o mesmo com Bagé.
Relata que sempre gostou de cuidar dos animais. "Isso me faz super bem. Parece que minha missão aqui na Terra é essa", comenta. Quando está triste, vai para a rua à procura cães para alimentar e volta para a casa sentindo-se bem. "É impressionante como eles são agradecidos".
De partida para Minas Gerais, o casal já está preparado para levar todos os pets. Eles contam que param a cada duas ou três horas e alugam dois quartos em um hotel — um deles fica com os gatos e o outro, com os cães.

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