Cidade
Vigilância alerta para aumento precoce na incidência dos focos de Aedes aegypiti
Faltando 10 dias para o fim do ano, a operação pública para combate ao mosquito Aedes aegypti já contabiliza 391 focos identificados e eliminados na Rainha da Fronteira. O número representa um acréscimo de 57% em relação aos 249 focos encontrados em 2017.
Para o coordenador de área da Vigilância Ambiental, Valdenir Ferreira Mendes, o maior agravante, até o momento, é a antecipação no aumento de larvas identificadas como do transmissor da febre amarela, chikungunya e zika vírus. "Para nós, a época mais preocupante é de fevereiro a maio. O problema é que, neste ano, desde a segunda quinzena de novembro, temos encontrado mais focos do que o comum", declara.
De acordo com o coordenador, as regiões com maior incidência na cidade são o Centro e os bairros Getúlio Vargas, São Judas Tadeu e Mascarenhas de Moraes. Mendes salienta que o apoio da comunidade é imprescindível para as atividades contra o mosquito. "Os nossos agentes ainda encontram um alto índice de resistência da comunidade", informa o servidor, sobre pessoas que os impedem de entrar nas casas, mesmo estando devidamente identificados.
Mendes também solicita que os bajeenses auxiliem, verificando se em suas casas existem possíveis pontos de água parada que permitam a proliferação do mosquito, como caixas d'água e baldes sem tampas ou piscinas sem tratamento adequado.
Procedimento
Tendo em consideração que a Vigilância conta com um número limitado de funcionários para o serviço, as atividades do Levantamento de Índices Rápidos (Lira), que envolvem visitações em casas, orientações aos moradores e análise de larvas, se concentram nos lugares com maior incidência, na região central do município. Dessa forma, o restante da cidade é atendido por agentes comunitários que realizam o Levantamento de Índices (LI), onde há análise de larvas do mosquito.