Editorial
Acerto de contas
A proximidade com a chegada de um novo ano, por mais que represente, de forma menos significativa, apenas uma simbologia no que tange a linha do tempo, acaba, por tradição, em despertar uma espécie de obrigatoriedade com os acertos de contas, e não necessariamente as afetivas.
Ao longo dos últimos dias, nada tomou mais conta dos noticiários, e aqui incluem-se as pautas apresentadas pelo MINUANO, do que informações sobre a conclusão de prazos para pagamentos de débitos. Em especial, é verdade, de forma a garantir os chamativos descontos, como com o IPVA, por exemplo. O fato é que o brasileiro, ao menos em sua maioria, meio que se acostumou a tal rotina. Caso contrário, deveria.
O bem-vindo 13º, que leva certa felicidade a quem tanto trabalhou ao longo de um ano, pouco dura no bolso. A não ser para os mais precavidos, ou mesmo abastados. O cidadão comum já sabe do compromisso que se avizinha e, em função da realidade econômica nacional, busca ser cauteloso frente a possibilidade de absorver um novo passivo, mesmo aquele realmente necessário.
O acerto de contas, enfim, atinge a todos, de sua forma. O ideal, mesmo que seja passível de algo que fique, ao longo da vida, apenas no imaginário, seria que a exemplo de tal acerto, seja financeiro ou afetivo, a chegada de um novo ano motivasse, apenas, o agradecimento. Fosse pelos objetivos alcançados ou, ainda mais importante, pela simples oportunidade de se vislumbrar mais um dia junto a quem é querido.
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