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Ministro adianta que governo dará continuidade à privatização da Eletrobras
Publicada em 03/01/2019
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou, ontem, que o governo de Jair Bolsonaro, do PSL, dará continuidade ao processo de privatização da Eletrobras. Ele adiantou, ainda, que a pasta pretende estabelecer um diálogo “objetivo, desarmado e pragmático” com a sociedade e o mercado sobre o uso da energia nuclear no país.
Em seu discurso durante a cerimônia de transmissão do cargo, Bento Albuquerque fez referência ao projeto de privatização da Eletrobras encaminhado pelo ex-presidente Michel Temer ao Congresso Nacional em janeiro do ano passado. “No setor elétrico, sempre levando em consideração o interesse público, se dará prosseguimento do processo em curso de capitalização da Eletrobras e a criação de um ambiente para novos investimentos”, disse.
O projeto encaminhado pelo ex-presidente Michel Temer, do MDB, prevê que o processo de venda da Eletrobras se dará por meio da capitalização de ações. Na prática, haveria uma pulverização das ações da empresa até que a União fique como sócia minoritária. A medida abrange a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), com sede em Candiota.
Capitalização
O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., defendeu a medida, afirmando que é necessária para que a Companhia volte a receber investimentos. "O processo de capitalização é necessário; o próximo passo da Eletrobras é o da capitalização", definiu, informando que o novo ministro o convidou para continuar à frente da Eletrobras.
O presidente acrescentou que ainda não conversou com Albuquerque sobre a modelagem final do projeto de privatização. "O projeto que está em curso (apresentado por Temer) é formar uma corporação com capital pulverizado, com limite de concentração de ações. O que é certo é que é necessário um processo de capitalização", afirmou.
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