Univeso Pet
Como é a prevenção e o tratamento para a giardíase
A Giardíase é uma doença que tem tratamento. Mesmo assim, causa vômitos e diarreia nos animais e pode ser transmitida, também, aos seres humanos. Para evitar o problema, há uma vacina que pode ser administrada em cães. Mesmo com a medicação, é aconselhável tentar evitar o contato dos animais com fezes de outros.
A veterinária Ana Nunes Vieira Lacerda explica que a doença é causada por um protozoário chamado giardia lamblia. E a patologia também pode ser transmitida aos humanos — assim como pode infectar cães e gatos. A giardíase causa um problema gastrointestinal, com sintomas como diarreia — algumas vezes com sangue — e vômito.
A contaminação pode ocorrer por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados. Por isso, como explica a profissional, é aconselhável sempre filtrar ou ferver a água antes de oferecer aos pets. Os cachorros, por exemplo, estão vulneráveis porque podem cheirar fezes de outros animais.
Ana explica, também, que é importante tentar manter os animais de estimação em ambiente limpo. O tratamento para a cura da giardíase pode incluir antibióticos ou vermífugos. O diagnóstico é feito, principalmente, por meio de um exame de fezes.
O tempo para o tratamento também depende do nível da carga parasitária e da infestação do ambiente. Pode variar de cinco dias até mais de um mês. A doença, geralmente, não é grave, mas o animal pode infectar-se novamente, dificultando o tratamento. Esse problema acontece especialmente em felinos, que acabam entrando em contato com o protozoário novamente, em função dos seus "banhos".
Quando os animais já estão infectados, o ideal é sempre manter o ambiente higienizado e limpar o ambiente logo após o cachorro ou gato fazer suas necessidades. Após a tarefa, o tutor também deve lavar as mãos.
Ana explica que a giardíase atinge mais aos animais mais jovens, mas pode acontecer em qualquer fase da vida dos pets. A patologia pode ser fatal se o animal sofrer uma forte desidratação, em função do vômito e da diarreia, mas na maioria dos casos a doença tem cura.
Para ajudar na prevenção, são duas doses com intervalo de 21 dias na primeira aplicação e, depois, o reforço anual. Para os gatos, não há vacina.