Campo e Negócios
OMC vai ajudar o Brasil a tornar suas exportações mais diversificadas, diz diretor
Publicada em 05/01/2019
Entidade responsável por supervisionar o comércio internacional, a Organização Mundial do Comércio (OMC) vai ajudar a tornar as exportações brasileiras mais diversificadas e dinâmicas. A informação é do diretor-geral da entidade, Roberto Azevêdo, em entrevista ao portal Planalto, nesta quinta-feira (3), após reunião com o presidente da República, Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto.
Ao Planalto, o diretor-geral da OMC classificou a conversa com o presidente da República como 'muito boa'. Para ele, o momento é de transição, não apenas formal, mas também de conceitos. "Esse é o projeto do presidente Bolsonaro, do ministro Paulo Guedes [Economia], do ministro Ernesto Araújo [Relações Exteriores], como viabilizar o aumento da competitividade brasileira para fazer com o que Brasil diversifique ainda mais a pauta exportadora e a sua inserção no mundo", afirmou.
O Brasil é uma das maiores economias do mundo que, inevitavelmente, na visão de Azevêdo, vai ter uma interface muito ativa com outros parceiros comerciais. De acordo com o diretor-geral, a discussão sobre as relações comerciais é "muito viva" e "muito dinâmica" na OMC. A agenda da entidade, acrescentou, é um instrumento a ser usado pelo governo brasileiro para deixar mais dinâmica as relações do Brasil com o restante do mundo.
"Claro que tem uma agenda bilateral, os entendimentos do Brasil com os países individualmente (...) Mas há também a agenda multilateral, sobretudo na área de acordar regras, disciplinas, coisas que vão harmonizar o relacionamento comercial com outros países", disse.
Após a reunião, Azevêdo disse que a conversa com o presidente também envolveu a agenda econômica e comercial e sobre como a OMC pode ajudar no projeto de desenvolvimento do governo brasileiro. Outro tema foi a visão do presidente e da nova equipe sobre assuntos da economia mundial. "Acho que, a partir disso, criamos a oportunidade de aprofundar a relação entre a organização e o governo brasileiro com uma mentalidade aberta, cabeça aberta, pronto para pensar de maneira diferente, de maneira inovadora, que é o que precisamos nesse momento", afirmou.
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