Editorial
Reforço para a prevenção
O estímulo às políticas públicas de saúde é algo, normalmente, demandado pela urgência. Surtos de novas doenças, ao longo da história, motivaram verdadeiras mobilizações que, em alguns momentos, caso não obtivessem êxito, poderiam resultar em uma verdadeira epidemia social. O fato é que tais acontecimentos auxiliaram no desenvolvimento não apenas de novos remédios, muitas vezes salvadores, mas na descoberta de ações logísticas efetivas.
Em parte, a busca pela prevenção se tornou uma metodologia básica, em âmbito global. No Brasil, por exemplo, uma medida que já é corriqueira a cada verão consiste no controle do mosquito Aedes Aegypti, conhecido por ser transmissor de doenças perigosas, como a dengue e Chikungunya, além da mais recente descoberta da zika. O controle de focos de proliferação, porém, exigem verdadeiras mobilizações.
Acontece que, na maior parte das vezes, tal missão acaba sendo destinada, quase que exclusivamente, aos municípios, que se viram com poucos recursos e muitas tarefas a serem cumpridas, algumas determinadas por legislações federais que pouco se preocuparam em atentar para a viabilidade de suas definições, mesmo que válidas em seu mérito. Portanto, válido destacar o anúncio de que, este ano, cidades serão contempladas com recursos para contribuir no desenvolvimento de ações.
Bagé, como menciona publicação desta edição, deve receber quase R$ 60 mil que, sendo suficiente ou não para uma medida efetiva, contribuirá, claro, para que trabalhos mais eficientes, muito além da simples conscientização, possam ser aplicados. Ao menos é o que se espera.
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