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Obra de saneamento em Aceguá vai contemplar 12 quilômetros de redes
Publicada em 09/01/2019
A execução da obra do Projeto Binacional de Saneamento Urbano Integrado Brasil/Uruguai, financiado com recursos do Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), está em plano andamento no município de Aceguá, do lado brasileiro. A obra iniciou no final de dezembro e inclui a execução de 12.549 metros de redes coletoras nas bacias 1, 2, 3 e 4, além de 577 ramais prediais, estações de bombeamento, linhas de recalque, Estação de Tratamento de Esgoto com vazão de cinco litros por segundo e emissário final de Sistema de Esgotamento Sanitário (SES).
Conforme o vice-prefeito e secretário de Planejamento de Aceguá, Júlio César Monteiro, a obra está sendo realizada pela empresa Bripaza Construções & Incorporações Ltda. e tem um prazo de dois anos para ser finalizada. “Aceguá será um dos poucos municípios do Brasil que terá 100% das residências com rede de esgoto”, comenta.
Monteiro ressalta que a empresa iniciou o trabalho abrindo valas em algumas vias. O trabalho começou pelo local que irá abrigar uma das estações de tratamento. “A obra vai possibilitar que o município busque recursos para realizar a drenagem e pavimentação das vias”, comemora. O projeto binacional deve beneficiar em torno de 1,2 mil residentes da zona urbana do município de Aceguá, no lado brasileiro.
O vice-prefeito conta que a população esperava pelo projeto há mais de 10 anos. O empreendimento, nos lados uruguaio e brasileiro, terá o aporte total de 5,7 milhões de dólares do Focem. O restante, 1,9 milhão de dólares, será custeado em contrapartida pela Corsan e Obras Sanitárias del Estado (OSE). No lado uruguaio, a obra iniciou em agosto de 2017.
O encaminhamento do projeto foi liderado pelo professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Manuel Maia, quando era presidente da Agência da Lagoa Mirim, como forma de manter a lagoa sem poluição. O arroio da Mina, que cruza o município, desemboca no Rio Jaguarão, que, por sua vez, deságua na Lagoa Mirim.
O projeto iniciou na primeira gestão do prefeito Gerhard Martens (doutor Geraldo), do PSDB, e teve o convênio assinado em 2013, pelo ex-prefeito Júlio Cézar Pintos, do MDB. A obra foi aprovada em 2013. A Licença Ambiental pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) foi liberada dois anos depois. Em julho de 2016, a Corsan realizou um processo licitatório para compra de materiais, que foi cancelado, na época, pelo Focem.
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