Editorial
União binacional pelo desenvolvimento
Brasil e Uruguai mantêm relações que vão muito além de fatores motivados pela proximidade demarcada pelos marcos de fronteira. Trata-se de uma espécie de intimidade estratégica que busca, ao longo dos anos, promover o desenvolvimento de ambas as Nações, tão quanto possível.
Um exemplo claro desta união binacional pode ser representado pelo projeto iniciado em dezembro que busca, basicamente, viabilizar uma rede de saneamento que contemple os dois lados de Aceguá. É bem verdade que os trabalhos do lado ao Sul já estão adiantados, praticamente concluídos. Mas, agora, o pontapé inicial na parte tupiniquim prepara o município – ou melhor, os dois – para um futuro mais promissor.
Falar em saneamento é tocar num âmbito tão necessário que quase beira à ignorância no caso de não o levar a sério. Contudo, é um tema que exige altos investimentos e que, em especial por isso, muito pouco avança em qualquer que seja o País, com suas raras exceções, claro. Mas é, sim, uma demanda básica, de saúde pública e fundamental para o desenvolvimento de qualquer área urbana – e mesmo rural – que seja.
O caso é que, se tudo correr dentro da agenda, em dois anos, o lado brasileiro de Aceguá contará com uma ampla rede coletora de esgoto, assim como estações de bombeamento e de tratamento. Ou seja, dará um passo tão significativo que passará, isso é certo, a maioria dos demais integrantes da região quando o tema for percentuais de saneamento. Isto, como que quase algo óbvio, deve motivar um crescimento com vantagens aos cidadãos e, quem sabe, motivar novos e necessários empreendimentos, em especial privados. Aliás, não se pode esquecer, em breve, o município, também do lado brasileiro, deve contar com free shops, atraindo turistas de compras e, claro, fazendo a economia girar, de forma positiva.
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