Editorial
Excesso prejudicial
É de conhecimento público que a chegada da estação quente, ao menos em Bagé, aponta para um cenário que gera uma apreensão natural. E por um motivo quase que único: a possibilidade de um racionamento de água. Tal questão é vislumbrada mesmo por quem não é daqui, por ter se recebido ampla divulgada na história seca de 1989 – assim como outras mais recentes. O fato é, no verão, normalmente, nada mais assinala bons presságios que uma chuva.
Esta semana, porém, a precipitação pluviométrica veio e com força. Mas foi em excesso. A tempestade que atingiu o município, a exemplo de outras cidades, causou estragos que, somados, por desequilibrar a balança de quem queria barragens cheias.
Foram alagamentos, casas destelhadas e, segundo informações dos órgãos oficiais, muitos contratempos. Não foi fato exclusivo da Rainha da Fronteira. Uruguaiana e Alegrete, por exemplo, apresentaram cenários bem mais catastróficos, com índices pluviométricos superiores. Mas o estrago também chegou a Bagé.
O excesso da tão aguardada chuva, enfim, provocou algo que não era esperado: a necessidade de ser decretada situação de emergência. Em especial pelos danos causados no sistema viário, dificultando a mobilidade de veículos e pessoas, assim como as redes de esgoto pluvial que, em alguns pontos, não aguentaram a proporção de água registrada.
Parece que, ao menos no que tange o clima, o 2019 começou diferente do normal. Quem sabe seja até um prenúncio para mais adiante.
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