Editorial
Não é apenas para remar
A reunião de um conjunto de pessoas, junto à natureza, num final de semana, representa, na maioria das vezes, um prenúncio de que um evento de confraternização está prestes a ocorrer. Em suma, a troca de ideias, conversas amistosas e outras em tom de debate, comida e até música apontam para isto. E normalmente é.
Mas a Descida do Camaquã, que teve sua 24ª edição confirmada para este final de semana, após uma espécie de suspense, motivado pelo excesso de chuva que havia alagado a área de acampamento, é e sempre foi muito mais que isso. E não é pelo fato de barcos e remos se destacarem ao longo de uma jornada em meio ao rio. Não, há uma outra causa, mais importante e, por alguns poucos, nem sempre lembrada.
Este evento, já tradicional no calendário da Rainha da Fronteira, busca assinalar uma meta bem simples, mas fundamental para o futuro dos que aqui vivem: a preservação. Sim, é por este motivo que tal atividade surgiu e, para isso, persiste ao longo dos anos, cada vez mais representativa.
Não será, claro, esta edição, a mesma que anteriores. Faltará algo, ou melhor, um personagem. Diogo Madruga, um dos idealizadores do evento, protagonizou, por muitos anos, a face que, a exemplo do próprio Camaquã, assinalava uma marca da Descida. Ele será lembrado, claro, assim como a fundamental preservação deste patrimônio natural desta fronteira.
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