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Campo e Negócios

Federarroz entra com pedido de securitização para produtores da Metade Sul

Publicada em 22/01/2019
Federarroz entra com pedido de securitização para produtores da Metade Sul | Campo e Negócios | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Objetivo é garantir a segurança alimentar e recuperar perdas ocasionadas por alagamentos de lavouras

Diante do quadro de endividamento, baixa produtividade e perdas por enchentes, a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) não vê outra alternativa, perante o objetivo do país de manter a segurança alimentar em 2020, de entrar com pedido para securitização (quando a dívida é vendida em forma de títulos para outros investidores) para a Metade Sul do Estado. A entidade considera necessária esta medida, pois os produtores de arroz, hoje, também estão investindo em soja e, sobretudo, pelos problemas enfrentados nas lavouras que levaram os orizicultores a perderem volumes consideráveis nas duas culturas.

Conforme o presidente da Federarroz, Henrique Dornelles, a Metade Sul é caracterizada pela sua predominância na agropecuária, sendo que o arroz é o produto mais importante, seguido pelo gado e a soja. Ele explica que o agravante ocorre, ainda, para os produtores que, no ano passado, realizaram operações de renegociação junto ao sistema financeiro e que agora estão perdendo sua produção e acumulando dois vencimentos em um ano só. "A situação que foi relatada por nós agravou-se devido ao retorno das chuvas e das cheias, especialmente por grandes rios, como o Rio Uruguai, que começou a fazer suas vítimas, e pelo Rio Ibicuí, que cresce de forma assustadora", salienta.

Volumes históricos de 600 a 700 milímetros de chuvas já foram constatados nas regiões atingidas nos últimos dez dias. Além disso, observa o presidente da Federarroz, os afluentes de rios como o Ibirapuitã e o próprio Ibicuí, se mantiveram em níveis mais altos, o que agravou a situação, não só pelo aumento dos rios Uruguai, Ibicuí, Quaraí, Santa Maria e Rio Negro, mas pela permanência do nível do Ibirapuitã, que deixou imerso por mais de uma semana lavouras de arroz na região. "Com isto, estas perdas passam a ser consolidadas e consideráveis. Então a previsão de quebra anunciada pela Federarroz já não é mais uma realidade em função do clima na semana passada", comenta Dornelles.

O dirigente acrescenta que, além das cheias com a permanência da elevação dos níveis dos rios, na semana que passou, a baixa radiação solar foi uma constante, o que agrava, de forma generalizada, a quebra de produtividade do arroz no Rio Grande do Sul. Por isso, o pedido de securitização tem como ideia garantir pelo menos uma safra de 800 a 900 mil hectares. De acordo com Dornelles, isto se justifica porque nos últimos quatro anos, em dois ocorreram problemas climáticos com cheias e, em pelo menos um ano (2018), houve crise de preços. "O produtor, nos últimos quatro anos, teve um período mínimo para garantir lucro e tentar um resultado positivo", afirma.

Além deste pedido, a Federarroz argumenta que os próprios bancos possuem normativas específicas com o objetivo de realizar prorrogações destes contratos e que já está trabalhando para disponibilizar recursos de Financiamento para Estocagem de Produtos Agropecuários (FEPM), que é quando o produtor recebe estímulo para segurar a safra e vender quando as cotações estiverem em patamares melhores, ou seja, para que os produtores realizem contratos de capitalização e possam vender o grão somente no segundo semestre. A entidade também ratifica aos produtores que os preços serão majorados de forma significativa, pois a oferta estará pouco aquém da procura e o baixo estoque de passagem existente será consumido a partir do ano comercial, que inicia a partir de 1º de março.

Finalizando, a entidade também justifica a necessidade de securitização para os arrozeiros gaúchos, mesmo que o país enfrente uma crise fiscal significativa, em virtude de que o Brasil escolheu o Mercosul como importante para sua economia, exportando produtos da chamada linha branca em detrimento da agricultura, especialmente a orizicultura, que vem sofrendo nos últimos anos com esta concorrência e assimetrias do bloco.

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