Fogo Cruzado
Aceguá lidera ranking de gastos per capita em serviços de saúde na região
Publicada em 23/01/2019
Cerca de 2,8 mil municípios brasileiros gastaram menos de R$ 403,37 na saúde de cada habitante durante o ano de 2017. Bagé e Dom Pedrito, com gastos de R$ 222,22 e R$ 324,35, respectivamente, integram este contexto. Levantamento divulgado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), na segunda-feira, revela, entretanto, que Aceguá registrou gasto de R$ 924,70, no mesmo período, liderando o ranking entre as prefeituras da região.
Com uma população de 9.406 habitantes, Candiota contabilizou um gasto per capita de R$ 756,09, em 2017, superando os volumes de 2016 (R$ 745,10), 2015 (R$ 618,44), 2014 (R$ 632,56), mas atrás do gasto registrado em 2013 (R$ 808,10). Lavras do Sul, que tem uma população de 7.807, totalizou um gasto de R$ 554,96, em 2017; R$ 524,87, em 2016; R$ 454,67, em 2015; R$ 427,89, em 2014; e R$ 421,44, em 2013.
Com 6.561 habitantes, Hulha Negra registrou um gasto per capita de R$ 497, em 2017; R$ 478,20, em 2016; R$ 520,22, em 2015; R$ 496, em 2014; e R$ 441,75, em 2013. Dom Pedrito, que tem uma população de 39.822, contabilizou gasto de R$ 324,35, em 2017; 339,83, em 2016; R$ 334,09, em 2015; R$ 348,05, em 2014; e R$ 324,63, em 2013. Bagé, com 122.209 habitantes, alcançou gasto de R$ 222,22, em 2017; R$ 240,43, em 2016; 202,16, em 2015; R$ 194,50, em 2014; e R$ 186,08, em 2013.
A pesquisa mostra que os municípios menores (em termos populacionais) arcam, proporcionalmente, com uma despesa per capita maior. Em 2017, nas cidades com menos de cinco mil habitantes, as prefeituras gastaram em média R$ 779,21 na saúde de cada cidadão, quase o dobro da média nacional identificada. É o caso de Aceguá, que, inclusive, superou e média. Em 2016, a cidade de 4.759 habitantes, havia contabilizado gasto de R$ 858,24, superando 2015 (R$ 790,29), 2014 (R$ 839,88) e 2014 (R$ 856,39)
A análise considera a aplicação de recursos próprios em Ações e Serviços Públicos de Saúde declaradas no Sistema de Informações sobre os Orçamentos Públicos em Saúde (Siops). Com apenas 839 habitantes, o município de Borá, em São Paulo, lidera o ranking nacional de gastos per capita na saúde, com R$ 2.971,92 gastos em 2017. Em segundo lugar aparece Serra da Saudade, Minas Gerais, cujas despesas em ações e serviços de saúde alcançaram R$ 2.764,19 por pessoa.
Na outra ponta, entre os que tiveram menor desempenho na aplicação de recursos, estão três cidades de médio e grande porte, todas situadas no estado do Pará: Cametá, com R$ 67,54; Bragança, com R$ 71,21, e Ananindeua, com R$ 76,83.
Campo Grande ocupa a primeira posição entre as capitais, com gasto anual de R$ 686,56 por habitante. Em segundo e terceiro lugares estão São Paulo e Teresina, onde a gestão local desembolsou, respectivamente, R$ 656,91 e R$ 590,71 por habitante em 2017.
As capitais com menor desempenho são Macapá, com R$ 156,67; Rio Branco, com R$ 214,36; Salvador e Belém, ambas com valores próximos de R$ 245 por pessoa. Porto Alegre contabilizou gasto de R$ 470,36.
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