Editorial
Quanto deve ser o investimento em saúde?
Aliado à Educação e à Segurança Pública, o setor de Saúde integra os três pilares do serviço público onde os investimentos, por mais vultosos que sejam, talvez, jamais atendam, a pleno, a exigência da demanda existente. Ao menos, em tese e a partir do cenário visualizado no Brasil, é o que se vislumbra.
Mesmo assim, interessante o levantamento encabeçado pelo Conselho Federal de Medicina, divulgado segunda-feira, que avalia o quanto cada município brasileiro aplica, por ano, para cada um de seus habitantes em Saúde. Aliás, publicação desta edição, na coluna Fogo Cruzado, avalia tal estudo em âmbito local.
Conforme o apurado, a exemplo do constatado na maioria das cidades do País, os municípios menores, por assim dizer, vêm obtendo números superiores. E por motivos específicos. Talvez, em especial, pela possibilidade de um controle mais abrangente dos atendimentos e serviços necessários. O fato, de qualquer maneira, é que a diferença entre uma gestão ou outra se configura como significativo em alguns casos – não especificamente por aqui. Mas, no mínimo, servirá, ou assim deve, para motivar uma reavaliação dos valores aplicados por parte dos prefeitos.
Como revela o estudo, e aqui vale uma reflexão, um montante de 2,8 mil cidades gastaram menos que R$ 403,37 para cada habitante em 2017. Óbvio que isto é passível de reavaliações, até porque resta a apuração do ano passado. Mas isso só se saberá, de fato, mais adiante. Até lá, os municípios que ficaram abaixo de suas próprias expectativas, terão a oportunidade de rever determinadas ações e assumirem uma posição melhor em tal ranking.
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