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Editorial

Lição de casa

Publicada em 26/01/2019

Há certos termos, muitos deles assimilados no início da vida acadêmica, que servem muito mais que para nortear ações, mesmo as mais simples, durante um determinado período, como é o caso da escola. São utilizados, muitas vezes, para orientar o então jovem cidadão para uma prática de rotina que deve ser assimilada para toda a vida. A lição de casa é uma delas, mesmo que nem sempre seja compreendida.
Pois bem. No dia 5 de novembro de 2015, uma barragem da empresa Samarco rompeu, destruiu o distrito de Bento Rodrigues e deixando 19 mortos, entre moradores e funcionários da empresa. Esse foi o maior desastre ambiental da história do Brasil, de acordo com o próprio Ibama, à época. Desde então, aparentemente, não apenas soluções para o caso em si foram buscadas, como a fiscalização de empreendimentos similares estariam sendo fiscalizados. Tudo por uma causa nobre: não deixar algo daquele modo se repetir.
Mas, no Brasil, pelo que se percebe, a lição de casa ainda é um entrave. Algo que por mais que se exalte, alguma hora acaba sendo esquecido ou, no mínimo, deixado para depois. O rompimento da barragem em Brumadinho, em Minas Gerais, na tarde desta sexta-feira, pouco mais de três anos da tragédia em Mariana, é um exemplo claro disto.
Não é o caso de se comparar diferenças, magnitudes, mas o fato em si. Rompeu, não apenas deixando a lama tomar conta, mais uma vez. Mas foi-se a lição de casa, talvez, ainda, incompreendida.
É possível que seja a hora de medidas mais drásticas. Muito além de punições, justas é claro, assim como medidas para "tentar" recuperar o dano ocasionado, mesmo sabendo-se que uma parcela significativa corre o risco de voltar à normalidade somente após daqui muitos anos. É preciso assimilar erros, muito além de julgá-los, e fazer a lição de casa.

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