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Pagamento do 13º salário no Bolsa Família pode injetar mais de R$ 1,1 milhão na economia de Bagé
O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, apresentou, na semana passada, no Palácio do Planalto, as 35 metas prioritárias dos primeiros 100 dias de governo. Entre as propostas está a concessão de décimo terceiro salário para beneficiários do Bolsa Família.
Conforme o coordenador de cadastros e habitação da Secretaria de Assistência Social, Paulo Larrosa, a injeção do recurso na economia ainda não foi contabilizada pela prefeitura, mas, de acordo com o cadastro do Bolsa Família, em dezembro de 2018, receberam o benefício 7.335 famílias e o valor disponibilizado pelo Ministério de Desenvolvimento Social foi de R$ 1.103.369,00. Ou seja, com base nesta cifra, um possível novo depósito, via 13º, deve injetar algo similar a mais na economia local.
Segundo informações do Ministério de Transparência e Controladoria-Geral da União, houve um aumento no número de beneficiários em Bagé. Em 2017, a quantidade de contemplados era de 8.261 e o total recebido pelo município foi de R$ 11.955.458. Em 2018, o número teve um acréscimo e chegou a 8.508 beneficiários, o que totalizou R$ 12.411.806,00 em recursos destinados para a Rainha da Fronteira.
Conforme Larrosa, hoje, o número de beneficiários, em Bagé, é de 7.285 e a média de pagamentos gira em torno de R$ 264,00. O coordenador salienta que o Ministério disponibiliza R$ 41,00 por criança, R$ 71,00 por adolescente e o auxílio geral é de R$ 89,00. Além desses valores, existe o benefício assistencial ao idoso e à pessoa com deficiência (BPC), que garante um salário mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 anos ou mais que comprove não possuir meios de prover a própria manutenção, nem de tê-la provida por sua família.
A concessão do décimo terceiro salário para o Bolsa Família foi uma proposta de campanha do presidente Jair Bolsonaro. O Ministério da Cidadania se encarregará de viabilizar o pagamento do benefício ao final do ano.