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Fogo Cruzado

Plano Nacional de Energia considera potencial termelétrico de Candiota

Publicada em 04/02/2019
Plano Nacional de Energia considera potencial termelétrico de Candiota | Fogo Cruzado | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Usinas a carvão impulsionam economia da Campanha gaúcha

Publicados pelo Ministério de Minas e Energia (MME), na semana passada, os estudos de apoio para elaboração do Plano Nacional de Energia 2050 (PNE 2050) reiteram o potencial para a construção de novas usinas termelétricas a carvão mineral em Candiota. Os levantamentos, que já haviam sido divulgados em setembro do ano passado, não são conclusivos em relação ao futuro da matriz energética, mas reforçam a capacidade de expansão de unidades no município. A publicação para consulta e sugestões cumpre uma etapa da elaboração do planejamento do setor.
O PNE 2050 consiste no planejamento de longo prazo do setor energético do país, avaliando tendências na produção e no uso da energia. A nota técnica que trata sobre o potencial de recursos energéticos destaca a capacidade instalada atual do parque gerador termelétrico a carvão mineral. O estudo observa que o empreendimento Candiota III, administrado pela Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), foi o último projeto a entrar em operação comercial, mencionando a Pampa Sul, viabilizada através de leilão, em 2014, que ainda deve entrar em operação.


Preço do carvão
O relatório observa que o preço do carvão mineral nacional 'está atrelado ao tipo de jazida a ser lavrada'. “No caso de carvão a céu aberto com baixa cobertura, como a jazida de Candiota, o preço atual (em 2018) é da ordem de R$ 50 a tonelada de carvão bruto, com poder calorífico entre 3.100 e 3.500 kcal/kg, enquanto para jazidas com mineração subterrânea, como as localizadas em Santa Catarina, o valor situa-se na faixa entre R$ 60,00 e R$ 80,00 a tonelada de carvão bruto. Para carvões com poder calorífico superior a 4.500 kcal/kg, o preço atinge patamares superiores a R$ 200,00 a tonelada para carvões beneficiados”, detalha o levantamento.


Fatores
O estudo observa que 'o potencial do uso do carvão mineral nacional para geração elétrica é dado pela disponibilidade das reservas do energético'. “Para o cálculo do potencial de geração para o horizonte de 2050 foram mantidas as premissas definidas no PNE 2030, em que a participação efetiva do carvão na matriz de oferta de energia do país dependia diretamente da análise de aspectos, tais como competitividade relativamente a outras fontes, estratégia nacional para diversificação da matriz e avaliação da dependência externa de energia”, pontua.
Outros fatores, a exemplo de 'aspectos regulatórios e ambientais', também limitam a participação do carvão na matriz energética, ainda que se tenha em conta somente seu uso potencial. “A definição do potencial de geração termelétrica, conforme PNE 2030 a carvão mineral, inicialmente obedeceu duas trajetórias no que tange os recursos lavráveis para a expansão: a primeira, sem expansão ou avanço do conhecimento de novas jazidas, mantendo-se assim o mesmo volume das reservas medidas, ou seja 7,2 bilhões de toneladas; a segunda, com o avanço no conhecimento de recursos por meio de investimento na atividade de pesquisa e prospecção de novos jazimentos em 40% ao valor das reservas medidas”, destaca.


Expansão

O levantamento reforça que, considerando usinas com potência unitária de 500 megawatts (MW), e funcionando por 25 anos, o potencial nacional permite abastecer até 46 usinas. Em virtude de concentrar 38% do total das reservas de carvão do Brasil (12,4 bilhões de toneladas), Candiota tem capacidade para garantir a instalação de 15 destas unidades termelétricas. Existe, do ponto de vista ambiental, a preocupação com as emissões atmosféricas de poluentes locais, principalmente material particulado, óxidos de enxofre (SOx) e óxidos de nitrogênio (NOx). A cidade, neste sentido, também leva vantagem.
O Estudo de Capacidade de Suporte da Bacia Aérea da Região de Candiota, coordenado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em 2014, por solicitação do Ministério do Meio Ambiente, após assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), indicou que a cidade 'apresenta condições meteorológicas favoráveis à dispersão de poluentes e que os projetos planejados, por utilizarem tecnologias mais modernas, possuírem equipamentos de controle ambiental e estarem espacialmente bem distribuídos, não comprometeriam a qualidade do ar da região'. O estudo conclui, basicamente, que a inserção de novos empreendimentos é viável.

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