Cidade
Em menos de dois meses, Vigilância detecta mais de 190 focos de Aedes Aegypti em Bagé
Publicada em 20/02/2019
Até a manhã de segunda-feira, a iniciativa pública para o combate ao Aedes aegypti já havia identificado, em Bagé, 191 focos do mosquito, desde o início do ano. O número representa aproximadamente a metade da quantidade de constatações do transmissor da dengue, Chikungunya, Zika vírus e Febre Amarela encontrados ao longo de todo o ano passado, quando a equipe detectou cerca de 390 amostras.
Para o coordenador de área da Vigilância Ambiental, Valdenir Ferreira Mendes, a situação é preocupante. “Estamos achando muitos focos neste verão, a situação está crítica”, declara. Em reportagem publicada no dia 8 de fevereiro de 2018, por exemplo, o Jornal Minuano noticiou que a Vigilância Sanitária havia identificado apenas 12 amostras.
O número poderá aumentar ainda mais nos próximos dias, vendo que, desde ontem, por uma semana, os agentes de combate às endemias (ACEs) estarão visitando os bairros da cidade para realizar o Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), que consiste em uma ampliação no serviço já feito na região central da cidade, para obter a estimativa da infestação pelo vetor da dengue.
Atualmente, os bairros com maior incidência na cidade são Getúlio Vargas, Centro, São Judas Tadeu e Mascarenhas de Moraes.
Recursos conquistados
Vale lembrar que, no fim de janeiro, o governo estadual repassou R$ 59.882,41 para Bagé, visando o desenvolvimento de ações e serviços de saúde durante o período do Verão 2018/2019. Os recursos financeiros são oriundos do Ministério da Saúde, no valor total de R$ 2.473.550,94, destinados para os 232 municípios atingidos pelo Aedes aegypti.
Conforme adiantado, anteriormente, pela coordenadora municipal de Vigilância em Saúde, Josiane Parodes, os recursos serão utilizados para o custeio de ações de vigilância do Aedes Aegypti. O plano de ação, segundo ela, prevê a confecção de crachás, aquisição de uniforme e Equipamentos de Proteção Individual (EPI), material de trabalho, bolsas, picaretas, lanternas, tubitos, formulários, planilhas, pipetas e espelhos.
Além disso, está prevista a capacitação dos ACEs, dos Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) e aquisição de um data show. Os recursos já foram transferidos, através dos Fundos Municipais de Saúde.
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