Segurança
Familiar de bebê que morreu contesta informações do Conselho Tutelar
A irmã da mãe da bebê, de um mês e 12 dias, que morreu na tarde de segunda-feira, em decorrência de asfixia por conteúdo lácteo, entrou em contato com a reportagem do Jornal MINUANO, ontem, para contestar as informações feitas no registro da ocorrência efetuado pelo Conselho Tutelar.
Segundo ela, as informações repassadas à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) foram inadequadas. “Acreditamos que foi de forma equivocada, pois a avó não falou que a bebê tinha se afogado ao amamentar e os hematomas que elas visualizaram eram livores (representa a mudança de coloração que surge na pele dos cadáveres, decorrente do depósito do sangue estagnado pela ação da gravidade, nas partes mais baixas do corpo, e que indicam sua posição original), que foi atestado depois, na necropsia”, mencionou.
A mulher também relatou que a bebê sofria de refluxo e que a sua irmã, mãe da menina, é menor de idade, tem apenas 17 anos, e está muito nervosa. “Tememos pela integridade física dela, pois ela se culpa muito”, ressaltou. Também à reportagem, ela adiantou que pretende levar tais dados à Polícia Civil, que abriu investigação sobre o óbito. “Iremos ver o que faremos depois. Já conversamos com a Defensoria sobre algumas situações que aconteceram e vamos tomar providências”, concluiu.