Fogo Cruzado
Revitalização do Forte de Santa Tecla volta à pauta
Publicada em 22/02/2019
O secretário do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Bayard Paschoa Pereira, recebeu, esta semana, a visita do General de Brigada Carlos Augusto Ramires Teixeira, acompanhado do Coronel Márcio Eduardo Rangel Fidélis. O encontro teve por objetivo, conforme divulgado pela prefeitura, definir o apoio da pasta ao projeto para revitalização do Forte de Santa Tecla.
O projeto de revitalização, de acordo com o repassado à coluna, busca garantir a memória do Sítio Histórico e das fundações do Forte Santa Tecla, requalificando as edificações existentes através de novos espaços e promovendo a sustentabilidade e o desenvolvimento de pesquisas científicas nas áreas de Arqueologia, História, Antropologia, Biologia, Geologia, Arquitetura, Turismo e Engenharia, desenvolvidos junto a instituições de Ensino Superior da cidade e da região da Fronteira com o Uruguai.
Segundo o Comandante da 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, a recuperação do Forte vai resgatar a riqueza cultural e histórica da arquitetura militar do local e se potencializar como ponto de turismo. Para Bayard, é necessário esforço conjunto para garantir a preservação do espaço. “Entendemos que o projeto, é, sobretudo, uma ação direta e efetiva dos anseios da comunidade no que se refere à manutenção de sua própria história”, mencionou o secretário.
De acordo com levantamento divulgado pelo Executivo, o Forte de Santa Tecla foi construído em 1774, por determinação do governador de Buenos Aires, D. Juan Jose Vertiz y Salcedo. Em 1776, foi cercado e destruído pelos portugueses, comandados pelo sargento-mór Rafael Pinto Bandeira. Reconstruído em 1778, pelos espanhóis, foi novamente tomado e destruído pelas tropas portuguesas, lideradas por Patrício Corrêa da Câmara, em 1801. Hoje, restam vestígios das antigas fundações em pedra, localizadas num parque com 26 hectares.
Os remanescentes do Forte de Santa Tecla foram tombados pelo Iphan, em 1970, justamente no ano em que se realizaram escavações no local. Em 1970, o arqueólogo Fernando La Salvia, da Universidade de Caxias do Sul, junto ao historiador Francisco Riopardense de Macedo, realizou escavações no local e foram encontradas as fundações, bem como pregos, artefatos em ferro, cerâmica e louça. Os pesquisadores encontraram, ainda, dois poços, rodas de carretas, uma culatra de canhão, pedaços de móveis e outros artefatos. O acervo, atualmente, está exposto no Museu Dom Diogo de Souza.
Galeria de Imagens
Leia também em Fogo Cruzado
Fogo Cruzado
Projeto que cria rota da Revolução Farroupilha tem novo relator Há 3 horas Fogo Cruzado
Bagé institui Dia Municipal do Motociclista Há 3 horas Fogo Cruzado
Proposta que declara esquila como patrimônio avança na Assembleia Ontem Fogo Cruzado
Lei estabelece selo ambiental para empresas bajeenses Ontem