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Editorial

Desfaçatez disfarçada

Publicada em 23/02/2019


Prática nem tão incomum, pelo menos como se evidencia a cada nova fiscalização mais efetiva, a comercialização de produtos ilegais se caracteriza, por assim dizer, como um dos principais ataques à economia. E não sde abrange, neste cenário, simplesmente, os grandes conglomerados, mas qualquer cidadão, de forma empreendedora, decide investir em um negócio próprio.
É fato que a carga tributária, ao menos no Brasil, ultrapassa o significado de decência. Segundo o Impostômetro, que calcula os tributos gerados ao longo de um determinado período, somente em 2019, este montante, conforme acompanhamento feito na tarde de sexta-feira, já contabiliza nada menos que R$ 403 bilhões. O que, de acordo com o próprio mecanismo, permitiria a aquisição, veja bem, de mais de 244 mil apartamentos com três dormitórios num dos principais cartões postais do País, o Rio de Janeiro – especificamente no bairro Botafogo.
Acontece que mesmo sabendo que tal carga onera de forma expressiva, não é traçando caminhos ilegais que se justificará o delito. No caso da operação que apreendeu, ontem, milhares de produtos considerados falsificados, mais que atacar a indústria que cumpre as exigências legais, gera empregos e, do seu modo, faz a economia gerar, se ataca o próprio consumidor. Sim, por mais que o preço disposto seja mais atrativo, a qualidade do item repassado no negócio dificilmente atenda os requisitos mínimos exigidos pelos órgãos que atestam a qualidade deste ou daquele.
Incentivar qualquer prática desse cunho, evidentemente ilegal, ou mesmo se omitir diante de tal constatação, é praticar uma desfaçatez disfarçada, na qual você até pode não integrar o delito, mas não atuando de forma a impedi-lo, fará parte de algo que não é admitido. Isso, aliás, definirá não apenas o julgamento de um cidadão, mas quais tópicos esse mesmo indivíduo poderá cobrar futuramente, seja a quem for.

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