Segurança
Ampliação do videomonitoramento em Bagé, com mais nove pontos, aguarda definição
Desde setembro do ano passado, um contrato para renovação de todo parque tecnológico de câmeras do município, através do serviço de monitoramento da empresa Digitaltec Comércio e Prestação de Serviços Ltda, foi assinado pela prefeitura. A contratação, segundo o Executivo informou na época, prevê serviço de análises e inteligência e pontos de coleta de imagens com o fornecimento de materiais, instalação, treinamento, manutenção e reposição de peças. O valor do contrato é de R$ 788.074,56 e possui quatro anos de vigência.
Segundo o secretário Municipal de Segurança e Mobilidade Urbana, Luis Diego Soares, atualmente, existem 42 câmeras de vigilância no município, monitoradas através do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M), coordenadoria integrada à secretaria. Com o novo contrato, serão colocados mais nove pontos, não divulgados até o momento devido a questões de segurança orientados pela Brigada Militar.
No início de dezembro de 2018, o secretário informou que a empresa iria apresentar o projeto da instalação dessas nove câmeras, mas, até o momento, isso não ocorreu. No dia 14 de fevereiro, Soares relatou, para a reportagem do Jornal MINUANO, que ainda não houve apresentação do serviço. "Enviamos uma notificação e acreditamos que, em alguns dias, teremos a resposta", complementou o secretário ao destacar que não houve gasto pela prefeitura e que se a empresa privada não realizar o serviço, será feita nova licitação.
Ontem, Soares informou que houve uma falha de comunicação interna na empresa. "A funcionária que tratou conosco saiu da empresa e acabou não repassando para os diretores o andamento do nosso contrato. Eles achavam que estava resolvido. Vieram a Bagé e nos pediram mais uns dias para recuperar. Dei mais 20 dias para uma resposta e estamos no aguardo, pois como não estamos tendo gasto e o município tem interesse no serviço, vamos aguardar", explicou.
Guarda municipal
Quanto a Guarda Municipal, o secretário ressaltou que o que está emperrando é a situação financeira do município para novas contratações e compra de estruturas para guarda. "Precisamos de armamentos, viaturas, uniformes e uma folha de pagamento diferenciada e elevada. Por enquanto, não há nem previsão para ser instalada", concluiu Soares.