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General detalha tratativas para revitalização do Forte Santa Tecla

Publicada em 01/03/2019
General detalha tratativas para revitalização do Forte Santa Tecla | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
"Estamos formatando qual é o melhor cenário", revela Ramires

O comandante da 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (3ª Bda C Mec) – Brigada Patrício Corrêa da Câmara, general Carlos Augusto Ramires Teixeira, que está atuando em Bagé há sete meses, apresentou, ontem, durante evento direcionado para os veículos de comunicação da Rainha da Fronteira, algumas de suas expectativas e projetos previstos, já para este ano, em parceria com instituições da região.

Na ocasião, Ramires falou sobre a participação da 3ª Bda C Mec em propostas como a manutenção de rodovias, o combate à dengue e a preservação de estruturas históricas como o prédio do Instituto Municipal de Belas Artes e a Catedral de São Sebastião. Porém, o ponto levantado que mais se destacou foi a possibilidade do Exército receber a área do Forte Santa Tecla, atualmente sob responsabilidade da prefeitura, através de permuta da estrutura localizada no bairro Stand, que antigamente era utilizada como ponto para treino de tiro para a guarnição.

Segundo Ramires, os trâmites já estão em andamento com o governo municipal, sendo que o assunto já foi discutido com o prefeito Divaldo Lara e outras autoridades. O comandante informa que, atualmente, o processo para a permuta está sendo pesquisado, de forma a identificar os fatores positivos e negativos para cada uma das partes. "Estamos formatando qual é o melhor cenário e qual é a melhor forma de abordagem, se é a permuta direta ou se haverá alguma contrapartida. Temos que ver os valores e se há interesse de novos projetos para o Forte, por parte da prefeitura", declara.

O projeto de revitalização da prefeitura, de acordo com o repassado pelo comandante, também já foi discutido com os responsáveis e deve ser analisado. Além disso, a unidade militar também está verificando todos os fatores e agentes que estão envolvidos com o Forte, como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), responsável pelo tombamento da estrutura.

Ramires destaca que sua intenção é garantir a memória do Sítio Histórico e das fundações do Forte Santa Tecla, requalificando as edificações existentes através de novos espaços e promovendo a sustentabilidade e o desenvolvimento de pesquisas científicas, além de reforçar o local como ponto turístico e cultural.

História da estrutura

O Forte de Santa Tecla foi construído em 1774, por determinação do governador de Buenos Aires, D. Juan Jose Vertiz y Salcedo. Em 1776, foi cercado e destruído pelos portugueses, comandados pelo sargento-mór Rafael Pinto Bandeira. Reconstruído em 1778, pelos espanhóis, foi novamente tomado e destruído pelas tropas portuguesas, lideradas por Patrício Corrêa da Câmara, em 1801. Hoje, restam vestígios das antigas fundações em pedra, localizadas num parque com 26 hectares.
Os remanescentes do Forte de Santa Tecla foram tombados pelo Iphan, em 1970, justamente no ano em que se realizaram escavações no local. Em 1970, o arqueólogo Fernando La Salvia, da Universidade de Caxias do Sul, junto ao historiador Francisco Riopardense de Macedo, realizou escavações no local e foram encontradas as fundações, bem como pregos, artefatos em ferro, cerâmica e louça. Os pesquisadores encontraram, ainda, dois poços, rodas de carretas, uma culatra de canhão, pedaços de móveis e outros artefatos.
O acervo, atualmente, está exposto no Museu Dom Diogo de Souza, mantido pela Fundação Attila Taborda (FAT/Urcamp).

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