Cidade
Bioma em foto
A família botânica Arecaceae (butiás, palmeiras e jerivás) apresenta distribuição predominantemente pantropical (presentes nas regiões tropicais de África, Ásia e nas Américas), incluindo cerca de 200 gêneros e 2000 espécies. No Brasil correm cerca de 43 gêneros e, aproximadamente, 205 espécies. O Rio Grande do Sul tem uma variedade considerável de espécies de palmeiras que são muito requisitadas em função do seu valor paisagístico e alimentício. As populações de butiazais são muito comuns no bioma Pampa, caracterizando o espaço regional com belas paisagens paradisíacas. A maioria das populações destas plantas sofre com a destruição de habitat, evidenciando a importância da preservação, tendo em vista que também são fonte de alimentação para a fauna que constitui uma importante disseminadora das sementes. Essas plantas se caracterizam por possuir um estipe geralmente lenhoso, folhas pecioladas, paralelinérvias agrupadas no ápice do estipe e inflorescências tipo panícula, subentendida por uma bráctea geralmente lenhosa, as flores são pouco vistosas e os frutos tipo baga. As populações naturais dessas espécies estão desaparecendo em determinadas regiões em função das lavouras de soja e silvicultura. Na figura, foram fotografadas quatro espécies em locais onde sua ocorrência é natural, como butiazal de Tapes, o Cerro do Tigre, o Palmar do Coatepe e os areais de São Francisco de Assis, dentre as espécies, o butiá-anão localiza-se em um ambiente frágil como os areais da região e estão desaparecendo na fronteira Oeste do Estado devido à introdução de monoculturas de soja. Texto e fotos: doutora bióloga Anabela Silveira de Oliveira Deble, professora do curso de Ciências Biológicas da Urcamp. Para saber mais entre em contato pelo fone: 3242 8244, R. 212.