Campo e Negócios
Conab realiza estudo de reestruturação da rede armazenadora
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza um estudo para definir a reestruturação de sua rede armazenadora. A ideia inicial prevê uma redução em 29% da quantidade de unidades armazenadoras, saindo de 92 para 65. O montante não se refere ao número de imóveis, uma vez que as unidades são formadas por diversos armazéns e estruturas administrativas. A Companhia possui 167 armazéns em operação, incluindo uma unidade no Rio Grande do Sul. Com o plano, espera-se que haja uma queda de 39.
“Esse estudo ainda está em análise, o número será definido posteriormente e existe a possibilidade de mudanças, caso sejam necessárias”, explica o presidente da estatal, Newton Júnior. “Nossa expectativa é aprimorar a capacidade administrativa da rede armazenadora e promover a redução dos custos, além de intensificar a atuação da Companhia tanto nas ações da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) quanto no suporte ao abastecimento do país”.
Ainda segundo Newton, a Conab não será diminuída com esta ação, e sim buscará atuar de maneira mais estratégica, fortalecendo a empresa nos locais em que opera. O plano também não especifica uma venda ou alienação total. “Existem outras alternativas, como a cessão, que podem ser interessantes para o governo, para o agricultor e para a economia. Isso é que estamos avaliando”, reforça o presidente.
O estudo da reestruturação é resultado de um diagnóstico realizado pela Companhia em toda a sua rede armazenadora, com o objetivo de analisar cada armazém da empresa e identificar sua real necessidade, além de levantar quais os gargalos para garantir o aumento de eficiência das estruturas remanescentes. “Atualmente, estamos estudando e promovendo adequações administrativas e avaliando os números previstos no redimensionamento da Rede de Armazéns da Conab”, afirma Newton.
Patrimônio
Além do projeto de redução das unidades armazenadoras, a Conab já atua num plano de desmobilização de outros 29 armazéns em desuso, herdados pela fusão com a antiga Cibrazen, que ainda fazem parte do patrimônio da empresa.