Cidade

Bagé registra mais de 300 focos de Aedes aegypti encontrados em 2019

Desde o início do ano, a iniciativa pública para o combate ao Aedes aegypti já identificou e eliminou 335 focos do mosquito em Bagé. O número representa cerca de 85% da quantidade de constatações do transmissor da dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela encontrados ao longo de todo o ano passado, quando a equipe detectou 390 amostras.
Para o coordenador de área da Vigilância Ambiental, Valdenir Ferreira Mendes, o aumento no número dos dados pode ter duas causas principais, a falta de cuidados da população e o reflexo das fortes chuvas de janeiro, que deixaram alagados vários pontos da cidade.
Conforme dados do órgão, desses 335 focos, 63 foram achados pela última ação do Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), que consistiu em uma ampliação no serviço já feito, na região central da cidade, para obter a estimativa da infestação pelo vetor da dengue.
No centro da cidade, já foram detectados 64 pontos com larvas do pernilongo, já no bairro São Jorge, foram 68. Na região da Hidráulica, os agentes identificaram 80 focos e no Prado Velho e Popular, foram achados um em cada. Além disso, a vigilância também já encontrou 39 pontos com larvas em pontos estratégicos espalhados pela cidade e 19 amostras do mosquito em residências fiscalizadas.
Mendes pede que a população coopere com os agentes comunitários, que devidamente identificados, visitam as residências na procura por possíveis pontos de contaminação. O servidor também destaca que é importante que os bajeenses não deixem suas caixas d’água sem tampas, tomem cuidados para não deixarem água parada em suas vasilhas e façam manutenção em suas piscinas, se certificando de que o cloro está em dia.