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Eu tô ficando careca! E agora?

Publicada em 29/03/2019
Eu tô ficando careca! E agora? | ELLAS | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Somente um dermatologista será capaz de fazer um diagnóstico correto do seu caso

Por Marcelo Rodriguez
Acadêmico de jornalismo da Urcamp

Não, eu, particularmente, não estou ficando. Mas, lá pelos meus 17 ou 18 anos, quando a queda de cabelo ficou muito perceptível, essa foi uma frase muito repetida por mim. O assunto deve ser tratado com calma, porque, apesar do que muitos acham, perder diariamente fios de cabelo é normal, até certo ponto. Porém, disso vamos falar um pouquinho mais a frente. Por ora, é importante entender que a calvície é um problema que afeta especialmente os homens, porque a testosterona é a maior responsável pela queda do cabelo.
O cabelo tem um período de crescimento que dura anos. Depois, entra na fase de regressão, quando o pelo começa a se soltar da matriz. Em seguida, vem a fase em que ele pode se desprender a qualquer momento. Mas elas variam de indivíduo para indivíduo. Assim, no decorrer da vida, renovamos o cabelo várias vezes. Com o passar dos anos, o número de cabelos tende a diminuir. Quando jovens, perdemos em torno de 100 a 150 fios por dia. Mas esses números não são uma constante, pois a perda não é uniforme ao longo da vida.
Dezessete anos é a idade mais perigosa para a calvície começar a instalar-se definitivamente. Essas pessoas, por razões genéticas e hormonais, ficam carecas aos 22 ou 23 anos. Quem vai perdendo os cabelos mais devagar, a partir dos 25 ou 26 anos, pode contar com melhores resultados no tratamento, porque há menor participação da hereditariedade. Algumas pessoas nascem com uma carga genética que favorece a queda dos cabelos em uma idade muito precoce. Em outras pessoas, o processo caminha mais devagar.
Falei que a calvície é um problema que afeta especialmente os homens, porém não exclusivamente. Hoje, são mais frequentes os casos de calvície em mulheres, principalmente pelo aumento da tensão emocional e do estresse ao qual elas estão expostas, relacionado, ainda, à dupla jornada. Outro fator que pesa é o estético, tanto com relação à má alimentação e carências nutritivas quanto a procedimentos aos quais se submetem em institutos de beleza e que danificam os cabelos, como alisamentos e tinturas.
 
Tratamento
 
Um dos medicamentos mais conhecidos para o tratamento da calvície é o minoxidil*, um vasodilatador de uso local com ação sobre os receptores androgênicos do pelo, ou seja, que ajuda a bloquear os derivados da testosterona. Apesar de ter bons resultados em homens, não é indicado para mulheres, já que pode ter efeitos colaterais. Para elas, há também outras medicações que bloqueiam os receptores periféricos do hormônio masculino como espironolactona*, ciproterona* e etinilestradiol*.
A finasterida* também é utilizada, em baixas doses, para o tratamento da calvície. Em termos de resultados, segundo médicos, é possível conseguir de 20% a 30% de crescimento de cabelo, em longo prazo. Porém, cerca de 40% dos pacientes não respondem absolutamente à finasterida. Se a impressão genética for forte, o tratamento precisa ser mantido por toda a vida. Indivíduos com menor influência genética devem tomar o remédio por entre 12 e 18 meses. Há contraindicações ao uso para mulheres com antecedente familiar de câncer de mama.
 
Consulte um médico
 
Parece mentira, mas é extremamente importante lembrar que tudo o que você acabou de ler não substitui uma consulta médica. Somente um/uma dermatologista será capaz de fazer um diagnóstico correto do seu caso, já que, como dissemos ao início, a calvície varia de pessoa para pessoa. A automedicação é perigosa e as substâncias podem ter efeitos colaterais. No desespero, pessoas são capazes de qualquer coisa para corrigir questões estéticas, mas não seja uma delas. Tudo deve ser feito com cuidado e sob orientação médica.


* Este é um medicamento. Consulte um médico antes de adquirir.

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