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Festival de Cinema da Fronteira e o renascer do patrimônio

Publicada em 06/04/2019
Festival de Cinema da Fronteira e o renascer do patrimônio | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Momento é de nova mobilização para viabilizar conclusão do projeto

Com o tema "O Renascer do Patrimônio", o XI Festival Internacional de Cinema da Fronteira busca lançar um olhar reflexivo sobre o seu local de origem, o Centro Histórico Vila de Santa Thereza. O evento acontece nos dias 23 e 24 de abril na fronteira Santana do Livramento - Rivera e prossegue de 25 a 27 de abril em Bagé. O tema também será trabalhado nas oficinas que acontecem durante o mês de abril. A realização é da Associação Pró-Santa Thereza e Centro Histórico Vila de Santa Thereza, com financiamento do Sistema Pró-Cultura, da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac-RS).


Centro Histórico

O Festival de Cinema da Fronteira nasceu a partir da vontade de ocupar o então recém-restaurado Centro Histórico Vila de Santa Thereza que, após décadas de abandono, passou por um longo trabalho que foi do desenvolvimento do projeto à execução das obras. Liderado por Ierecê Belmonte Moglia, Marilu Teixeira da Luz e Eliane Simões Pires, a Associação Pró-Santa Thereza nasceu da necessidade de valorizar uma parte importante da história da cidade: a economia do charque e a vida social e cultural que se criou em torno dela, no final do século XIX e início do século XX. "Nosso principal objetivo sempre foi reavivar a memória do local", afirma Maria Luísa. "Muito cedo, o Visconde de Magalhães compreendeu que a indústria só vingaria com o bem-estar de quem trabalhasse nela", completa. Vale lembrar que, à época, a Vila de Santa Thereza contava com grande estrutura, que envolvia teatro, cinema, barbearia, alfaiataria entre outras opções de lazer e consumo. Nesse sentido, Santa Thereza não nos conta apenas a história de um empreendimento econômico, mas também, de uma utopia cultural na Campanha, sonhada há mais de um século.
O responsável pelo projeto de restauro foi o arquiteto Flávio Kiefer, que coordenou uma equipe multidisciplinar de trabalho. Com experiência em projetos na área comercial e residencial, Kiefer tem seu nome ligado a diversos projetos também na área da cultura, como a recuperação da Usina do Gasômetro, a Casa de Cultura Mário Quintana e o Centro Cultural Érico Veríssimo, em Porto Alegre. "Este projeto envolveu muitas pessoas e, apesar das dificuldades, conseguimos concluir grande parte das obras", avalia. Contudo, algumas intervenções previstas no projeto original não foram executadas. "Principalmente no que diz respeito a paisagismo, assim como a construção de um parque infantil e a conclusão do anfiteatro", completa.
Após o término das obras, cerca de 10 anos atrás, o Centro Histórico passou a receber diversas atividades em suas dependências, o que tornou urgente a retomada e conclusão do projeto. "O Memorial, que não foi concluído, passou a receber o Pampa Sem Fronteiras, ponto de cultura que desenvolve um grande trabalho. Através de doações, contamos, também, com uma videoteca, acessível aos moradores da vila, além do brechó, que garante uma renda para a manutenção básica do espaço", explica Marilu. O momento, agora, é de nova mobilização, para atrair recursos para a retomada das obras. "O telhado do memorial, que nem foi concluído, já está avariado. Precisamos concluir este espaço, que deve resgatar a história do Visconde e do seu empreendimento", completa. "É difícil afirmar o quanto do projeto faltou executar, mas a conclusão do museu, a limpeza e restauro do coreto, além de intervenções de paisagismo, não foram tiradas do papel", avalia Flávio Kiefer, arquiteto do projeto. "Temos ambição de construir um salão de festas, além da necessidade de uma cozinha para a confecção dos pastéis, outra fonte de renda nas atividades do Centro Histórico. Além do museu, a obra envolve outros espaços, como a adaptação do anexo que já existe ao projeto, que receberá o nome da Cecê (Ierecê Moglia, uma das idealizadoras do projeto), além da construção de um café. É um sonho que tudo se conclua, mas temos que dar continuidade à mobilização", convoca Marilu.

Identidade visual
Em consonância com a valorização do patrimônio histórico material e imaterial, a identidade visual da 11ª edição do Festival da Fronteira é assinada por Léo Lage, artista gráfico porto-alegrense que já trabalhou em edições anteriores do evento. Através do uso de referências de diversas épocas, Lage apresentou uma proposta bastante simbólica, aberta a diversas interpretações. "Usei o ovo pensando na ideia de renascimento", explica. Influenciado pela arte de diversas épocas, a marca apresentada em 2019 reflete sobre o desmonte da cultura do patrimônio. "O ovo também representa a proteção e a fragilidade com que as ideias relacionadas à cultura são tratadas no país. Como São Sebastião é o símbolo principal, a flecha representa não só a morte do homem, mas também, a morte de uma ideia que ainda nem nasceu", completa.


Inscrições

Estão abertas as inscrições de curtas e longas para o Festival Internacional de Cinema da Fronteira. O registro é de longas e curtas é gratuito e vai até o dia 14 de abril. O regulamento completo e o envio de obras estão disponíveis na plataforma Festhome pelo link goo.gl/ewt7hg. Além das mostras competitivas, o festival traz oficinas, debates e shows musicais. A realização é da Associação Pró-Santa Thereza e Centro Histórico Vila de Santa Thereza, com financiamento do Sistema Pró-Cultura, da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac-RS). A produção é da Anti Filmes, com apoio institucional da Urcamp, Unipampa e Udelar. O jornalista Roger Lerina assina a curadoria de longas-metragens. O evento tem direção artística de Zeca Brito e produção de Frederico Ruas e Maristela Ribeiro. Mais informações no site fb.com/festivaldafronteira.

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