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Festival da Fronteira: oportunidade de aprendizado

Publicada em 12/04/2019
Festival da Fronteira: oportunidade de aprendizado | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Fatimarlei Lunardelli traz atividade que visa orientar professores no uso de ferramentas audiovisuais

Mantendo o caráter educativo e reflexivo, o XI Festival Internacional de Cinema da Fronteira vai muito além da projeção de filmes. Em 2019, além das exibições, o evento enfatiza o caráter educativo da sétima arte através de oficinas que mesclam teoria e prática. Nos dias 25 e 26 abril, das 9h30min às 12h30min, acontece a oficina "Cinema em Sala de Aula: como usar filmes", ministrada pela professora Fatimarlei Lunardelli, de Porto Alegre. O evento será no salão de atos da Urcamp, em Bagé.

Desafio no ensino
Um dos grandes desafios do nosso tempo está na Educação. Em um mundo totalmente multimídia, é cada vez mais difícil prender a atenção do jovem em sala de aula, uma vez que os computadores e telefones celulares abriram o mundo para o estudante, que muitas vezes se entedia com o conteúdo apresentado pelo professor. Pensando nisso, Fatimarlei desenvolve a oficina. Partindo do princípio que um filme pode ser uma fonte de conhecimento, a ideia é preparar os professores para não só apresentarem filmes em sala de aula, mas, principalmente, que tenham as ferramentas para interpretação do cinema e debater as questões apresentadas de forma didática. "A ideia é orientar o professor a como usar o cinema como recurso didático. Além de diversão, um filme pode ser fonte de conhecimento e cultura", destaca Fatimarlei. Com longa experiência na área, é jornalista com mestrado e doutorado e é professora de cinema na Unisinos, além de ser autora de vários livros. "A atividade vai promover a análise de textos e conteúdos de linguagem audiovisual, ao mesmo tempo que oferece, através de dinâmicas, os subsídios para o professor interpretar a linguagem e transmitir a mensagem contida nos filmes", completa. A atividade acontece nos dias 25 e 26 abril, das 9h30min às 12h30min, e as inscrições são gratuitas.

Filmes e o patrimônio
A 11ª edição do Festival Internacional de Cinema da Fronteira tem como tema "O Renascer do Patrimônio", uma vez que a Associação Pró-Santa Thereza tem como objetivo mobilizar a comunidade para a necessidade de conclusão das obras do Centro Histórico Vila de Santa Thereza, cujo projeto original não foi totalmente concluído. Visando refletir a necessidade da conservação do patrimônio material e imaterial da região, a oficina "Memória, patrimônio e produção audiovisual" movimentou a cidade de Candiota entre os dias 3 e 8 de abril. Com carga horária de 30 horas, a atividade promoveu contato entre a comunidade local e a cultura artística e literária de Candiota. A oficina aconteceu na antiga usina e hoje Centro Cultural de Candiota, espaço revitalizado para atividades culturais naquele município. Ministrada por Adriana Ferreira, José Camargo e Wagner Previtalli, a atividade foi desenvolvida com os alunos da Escola Estadual Jerônimo Mércio da Silveira, escola que já promove atividades tendo o audiovisual como instrumento didático. "Foram cinco dias seguidos de teoria, prática, descobertas e emoções vividas entorno da produção audiovisual, onde o patrimônio, em suas dimensões, foi abordado e desvendado, sobretudo, olhando as pessoas como patrimônio, suas histórias, suas vidas e suas memórias", afirma Adriana. Ela destaca o envolvimento dos jovens na atividade. "O cinema despontou sonhos, planos e desejos que se revelaram durante esses dias intensos. Uma jovem com limites auditivos conheceu o som dos próprios passos e o barulho do vento através do equipamento de cinema, como nunca antes ouvira na vida", destaca. Adriana avalia positivamente a atividade, que oportunizou aos alunos a pensar a vida a partir daquilo que os cerca. "Muito mais que uma experiência, essa oficina foi, também, uma leitura da vida, porque não há fronteiras entre a arte e o humano".
O Festival Internacional de Cinema da Fronteira é uma realização da Associação Pró-Santa Thereza e do Centro Histórico Vila de Santa Thereza, com financiamento do Sistema Pró-Cultura, da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac-RS). A produção é da Anti Filmes, com apoio institucional da Urcamp, Unipampa e Udelar. O jornalista Roger Lerina assina a curadoria de longas-metragens. O evento tem direção artística de Zeca Brito e produção de Frederico Ruas e Maristela Ribeiro. Maiores informações no site fb.com/festivaldafronteira.

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