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Fotógrafo bajeense inaugura exposição na Casa das Artes de Novo Hamburgo

O fotógrafo bajeense Laércio de Menezes inaugurou, na segunda-feira, a sua exposição "Ode Marítima", na Casa das Artes de Novo Hamburgo. A mostra é gratuita e segue em cartaz até o dia 3 de maio, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, na avenida Primeiro de Março, nº 59.
O artista destaca que o tema principal de suas fotografias é a beleza. As 35 imagens expostas fazem parte de um projeto que deu origem ao livro homônimo à mostra, lançado em 2018. Na produção, o fotógrafo teve como objetivo capturar a natureza, explorando suas praias, o mar e o céu entre as costas do oceanos Pacífico, no Chile, e Atlântico, no Brasil.
Menezes explica que as primeiras fotografias foram feitas na costa do Pacífico, no Chile, em 2012. "Acordava cedo, sempre que possível, antes do sol nascer, procurando fotografar nos horários da melhor luz. Durante o dia, ficava observando os lugares e a posição solar, para, no final do dia, antes do pôr do sol, considerado a hora mágica, registrar através da lente o esplendor de cada paisagem apresentada naquele momento", conta.
A exposição foi selecionada por meio do Edital de Ocupação do Funcultura, lançado em 2018, que escolheu 10 artistas visuais para apresentarem sua produção artística na galeria da Casa das Artes. A atividade é uma realização da Secretaria Municipal de Cultura de Novo Hamburgo e prevê uma mostra por mês, até o final de dezembro.

O artista
Nascido em Bagé, Laércio de Menezes reside e trabalha em Porto Alegre desde 1970. Iniciou o trabalho na área de Comunicação Visual, durante a década de 80, participando do Curso de Fotografia da Escola Senac. Durante os anos 90, período em que morou nos Estados Unidos, estudou disciplinas com distintas abordagens sobre Fotografia no Orange Coast College (Califórnia/EUA). Entre os anos de 2003 e 2009, foi professor do Curso de Fotografia da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) e da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Atualmente, dedica-se à Fotografia Fine Art, com um duplo olhar: o clássico e o contemporâneo.