MENU

Identifique-se!

Se já é assinante informe seus dados de acesso abaixo para usufruir de seu plano de assinatura. Utilize o link "Lembrar Senha" caso tenha esquecido sua senha de acesso. Lembrar sua senha
Área do Assinante | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Ainda não assina o
Minuano On-line?

Diversos planos que se encaixam nas suas necessidades e possibilidades.
Clique abaixo, conheça nossos planos e aproveite as vantagens de ler o Minuano em qualquer lugar que você esteja, na cidade, no campo, na praia ou no exterior.
CONHEÇA OS PLANOS

Cidade

Chico Botelho é o grande vencedor do Prêmio Açorianos

Publicada em 25/04/2019
Chico Botelho é o grande vencedor do Prêmio Açorianos | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Por Cavalos de Cronos, escritor foi vencedor em duas categorias: Livro do Ano e Contos

O jornalista e escritor bajeense José Francisco Botelho recebeu, na noite da última terça-feira, 23, o maior reconhecimento da expressão artística e cultural gaúcha: Prêmio Açorianos. O livro de contos Cavalos de Cronos (2018) foi o grande vencedor deste ano, que contou com mais de 200 obras inscritas. Ele levou para casa dois troféus: destaque na categoria Conto e, o maior da noite, Livro do Ano.

Mesmo morando na capital do Estado, o escritor possui forte vínculo com o Pampa. Ele relembra que a noite coroou uma trajetória iniciada há décadas na Rainha da Fronteira, quando descobriu o prazer da arte e literatura na biblioteca familiar e com a rotina no Centro de Desenvolvimento da Expressão Odessa Macedo. E é justamente este ambiente nostálgico que ganha ares de personagem em sua obra: o interior do Rio Grande do Sul foi o local escolhido pelo escritor como pano de fundo à história que dá início à coletânea de contos. A rota percorrida pela narrativa ao longo das páginas viaja no tempo e espaço e encerra no Mundo Antigo, passando pela China da Idade do Bronze.

Estas características vanguardísticas que tornam a obra de Botelho tão original e notável poderiam ter dado um rumo completamente diferente à história do livro. Mas a liberdade de escrita foi garantida pela Editora Zouk, responsável pela publicação, desde o início. "Escrevi o livro exatamente do jeito que queria, um livro estranho, esquisito, diferente do grosso da produção literária contemporânea brasileira. É escrito ora em prosa, ora em verso e tem toda essa linguagem com um falso rebuscamento para tornar este universo verossímil. Tinha tudo para dar errado e não ser publicado. Não apenas foi publicado como ganhou o prêmio", explica.

Feliz com a conquista, ele analisa também como uma vitória da cultura, em uma época marcada por dificuldades que forçam gigantes dos livros a encerrarem as atividades. "Mas as pequenas livrarias continuam lutando e vendendo livros, isso significa que as pessoas não estão deixando de ler. Ainda tem gente que acredita na Literatura e na Arte. Quem produz e vive de produzir cultura sabe como é difícil os sustos que a gente passa", destaca.

Para os amigos da cena cultural da Rainha da Fronteira, agradeceu o apoio e dedicou o prêmio também a eles. E garante: "Minha raiz é o mundo da cultura de Bagé. Tudo que faço veio daí".

Galeria de Imagens
Leia também em Cidade
PLANTÃO 24 HORAS

(53) 9931-9914

jornal@minuano.urcamp.edu.br
SETOR COMERCIAL

(53) 3242.7693

jornal@minuano.urcamp.edu.br
CENTRAL DO ASSINANTE

(53) 3241.6377

jornal@minuano.urcamp.edu.br