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Minuano Saúde

Atuação do fisioterapeuta nas unidades de terapia intensiva: atenção à saúde musculoesquelética

Publicada em 29/04/2019
Atuação do fisioterapeuta nas unidades de terapia intensiva: atenção à saúde musculoesquelética | Minuano Saúde | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
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A atuação do fisioterapeuta em unidades de terapia intensiva (UTI), tradicionalmente, é direcionada às disfunções dos sistemas cardiovascular e respiratório. No entanto, nos últimos anos, ocorreu um crescimento de estudos internacionais que destacaram a importância da fisioterapia nas disfunções musculares desenvolvidas pelo paciente crítico (paciente em frágil condição clínica).

A partir disso, pesquisadores ao redor do mundo destacam a utilização de recursos como a ultrassonografia para avaliação muscular, pois, através desse recurso, é possível medir objetivamente a perda de massa muscular de pacientes em internação na UTI e, posteriormente, planejar o tratamento fisioterapêutico adequado.

Além disso, o aparelho citado apresenta algumas vantagens: é seguro, não invasivo, não emite radiação como os aparelhos de Raio-X e, em função de ser portátil, pode facilmente ser utilizado na beira do leito.

Nesta edição, o professor e fisioterapeuta Maurício Tatsch Ximenes Carvalho, da Urcamp, explica sobre a atenção à saúde muscoesquelética.

 

Cuidados fisioterapêuticos em uma Unidade de Tratamento Intensivo

Conforme Carvalho, entre os músculos avaliados, destaca-se o quadríceps femoral (grupo muscular da coxa), pois representa o estado muscular global, além de ser importante para atividades básicas de vida diária como o sentar e levantar.

“A ultrassonografia nos permite descrever os músculos quantitativamente, por meio da avaliação da espessura e do volume muscular. Por outro lado, é possível avaliar os músculos qualitativamente, por exemplo, e identificar algumas alterações que seriam analisadas por um exame de biopsia muscular”, comenta.

"Desse modo, por que é importante o fisioterapeuta quantificar essas alterações?", questiona o fisioterapeuta, ao responder: “Dados atuais indicaram que, nos primeiros dias de internação de pacientes em UTI, ocorre uma redução de, aproximadamente, 30% na espessura e no volume dos músculos da coxa, acompanhado de alterações na qualidade muscular. Além do mais, a medida que ocorre redução da massa muscular, concomitantemente, há perda de força. Essa condição reflete diretamente na reabilitação dos pacientes durante a internação hospitalar e até mesmo após a alta”.

O profissional atuante em UTI dispõe de alguns recursos para reduzir os efeitos negativos da perda de massa muscular, entre eles, destaca-se o cicloergômetro de membros inferiores. “Esse dispositivo consiste de uma bicicleta ergométrica adaptada para o leito hospitalar e permite a realização de exercícios em modo passivo (movimento coordenado pelo equipamento), ativo-assistido (movimento coordenado parcialmente) ou ativo (realizado sem auxílio). O exercício em cicloergômetro apresenta efeitos positivos na força muscular e na capacidade funcional dos pacientes”, garante.

Recentemente, o grupo de pesquisa que o professor faz parte desenvolveu um trabalho na UTI adulto do Hospital Universitário de Santa Maria, o qual investigou os efeitos do exercício passivo em cicloergômetro na força muscular global (dos braços e das pernas). “Foi observado um aumento mais pronunciado na força muscular global naqueles pacientes que, além da Fisioterapia convencional, receberam o exercício em cicloergômetro. A partir disso, a aquisição de um equipamento de ultrassonografia nos permitiu aprofundar as pesquisas sobre o tema e realizamos novas investigações com o equipamento. A maior parte dos nossos pacientes recebiam medicações sedativas, desse modo, a ultrassonografia, como é um recurso que não depende do esforço do paciente, nos possibilitou construir protocolos de avaliação que foram iniciados logo no primeiro dia de internação do paciente na UTI. Em nosso último trabalho, entre as investigações realizadas, avaliamos os efeitos do exercício progressivo na bicicleta adaptada ao leito de UTI no volume do músculo da coxa (área de secção transversal do reto femoral). Foi observado que o exercício em cicloergômetro, quando realizado progressivamente (do modo passivo para o ativo), em adição a fisioterapia convencional, promove aumento do volume muscular”, revela Carvalho.

"Desse modo, descrever a ultrassonografia muscular e o cicloergômetro de membros inferiores abre a possibilidade de apresentar aos leitores os recursos tecnológicos que o fisioterapeuta pode utilizar na prevenção e tratamento/reabilitação do sistema musculoesquelético de pacientes internados em UTI", conclui.

 

 

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