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Segurança

Réu é condenado pela morte do vigilante “Jamaika”

Publicada em 01/05/2019
Réu é condenado pela morte do vigilante “Jamaika” | Segurança | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Gabriel Abreu Semper, de 25 anos, foi sentenciado à pena em regime fechado

Durante a terça-feira, aconteceu o julgamento de Gabriel Abreu Semper, de 25 anos, condenado a 16 anos, em regime fechado, sem direito a recorrer em liberdade, pelo homicídio qualificado do vigilante Cláudio Nilo Lemos da Rosa, conhecido como "Jamaika", no dia 7 de março de 2015. Conforme a investigação, a vítima estava trabalhando em uma casa noturna, na avenida João Telles, como vigilante, quando foi assassinado. No júri, foram ouvidas quatro testemunhas de acusação.
O primeiro a falar também foi vítima de Semper, um mototaxista que estava na frente do local no momento do fato. Segundo a testemunha, ele chegou por trás da vítima e desferiu-lhe um golpe de faca no peito. "Ele fez a 'feição' com a faca, de cima para baixo no peito, depois saiu, tentou desferir dois golpes de faca em mim e fugiu; as pessoas perseguiram ele. O Jamaika era uma pessoa muito conhecida, todo mundo gostava dele, ajudamos a família depois da morte dele, pois ele que ajudava", disse.
Após, foi ouvido um policial militar que estava trabalhando no momento do fato. Ele contou que estavam na Praça da Estação, próximo ao local onde ocorreu o homicídio quando viu um veículo e uma motocicleta e algumas pessoas correndo em direção a um posto de combustíveis. "Não sabíamos, no momento, o que realmente tinha acontecido. Estávamos com a guarnição, fazendo uma abordagem na praça, pois um homem havia sido vítima de um tiro. Então ficamos no local, porque estava perigosa a região. Após uma hora, vimos essa situação de pessoas correndo atrás do réu. Ele estava com uma faca nas mãos, então o abordamos. Ele comentou um pouco o que tinha ocorrido e o levamos preso, ao pronto-socorro e, após, à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), onde foi preso em flagrante", contou.
O porteiro da festa onde "Jamaika" era vigilante também foi ouvido. Ele declarou que, no dia do fato, o réu estava no interior do local e acendeu um cigarro em área proibida. "Eu pedi para ele e mais uns quatro homens que estavam ali que apagassem o cigarro. Os outros apagaram e ele acendeu novamente e foi para cima de mim, me cuspiu e me empurrou, momento em que os vigilantes retiraram ele do local. Após um tempo, acenderam as luzes da festa e avisaram que tinham esfaqueado o "Jamaika", o fato mesmo eu não vi", comentou.
Muito emocionado, chorando, o porteiro (testemunha) ainda destacou que ele era um dos homens mais respeitosos que ele conheceu. "Era muito querido por todos, trabalhador, nunca agrediu ninguém", acrescentou.
O último a ser ouvido foi um sargento aposentado da Brigada Militar, que contou que foi com a guarnição e efetuou a prisão. "O "Jamaika" era conhecido de todos, conversava conosco, nunca tinha agredido ninguém", encerrou.
O réu, por sua vez, reservou o direito de permanecer calado.

Relembre o fato

Segundo a sentença de pronúncia, Semper, armado com uma faca, matou "Jamaika" por motivo fútil e mediante recurso que dificultou qualquer chance de defesa. O réu também é acusado pela tentativa de homicídio de Daniel Simões Silva. Consta, nos autos do inquérito policial, que, na madrugada em que ocorreram os fatos, o denunciado estava no interior da casa noturna. Por conduta inadequada dentro do estabelecimento, os seguranças da boate, dentre os quais a vítima Cláudio Nilo, retiraram o denunciado, expulsando-o do local. Por volta das 3h da madrugada, impedido de retornar para o interior da casa noturna, o denunciado teria ido até sua residência pegar a faca que usaria no crime.
Ao retornar para o estabelecimento, após o intervalo de mais de uma hora, de imediato, encontrou a vítima na parte exterior da boate, oportunidade em que aproximou-se, sacou a faca que trazia consigo e desferiu o golpe mortal. Em seguida, com a vítima desfalecendo, o denunciado guardou a faca e saiu em disparada, oportunidade em que a segunda vítima, Daniel Simões Silva, acompanhado de outro segurança, empreendeu perseguição ao autor.
Nas imediações de um posto de combustíveis, na iminência de ser detido em flagrante, o denunciado sacou, novamente, a faca que trazia consigo e tentou, duas vezes, estocá-la em Daniel Simões Silva, que conseguiu escapar das investidas do denunciado. Ao final, com a chegada de policiais militares, o denunciado largou a arma branca e se entregou, sendo, assim, preso em flagrante delito.

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