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Opinião

Origens dos Franco das Palmas e de Corrales de Paysandú (Uruguai)

Publicada em 03/05/2019

por Jayme Collares Neto

Escritor, autor do livro Histórias Antigas de Mostardas



João Fernandes Franco se casou em 13-02-1801[1] com Theodora Leonor de Jesus, filha de Manoel Gonçalves Dias e de Cecília Maria dos Anjos. Theodora morreu em 18-05-1820[2]. O casal viveu na Encruzilhada e deixou cinco filhos: Maria Leonor, Hermelinda, Antônio, Anna Maria Leonor e João.

Plácido Fernandes Franco se casou com Cecília Bento do Nascimento, filha do coronel Bento Pereira do Nascimento. O casal deixou sete filhos: Feliciano, Maria Benta, Francisca, Anna Benta, João Pereira Franco, Antônia Benta e Manoel.

Segundo a tradição familiar, Plácido teria tido outro filho, chamado Antônio Pereira Franco, que foi casado com Carlota Azambuja. Penso, porém, que esse Antônio era na verdade o filho de João Pereira Franco. Este Antônio, filho de João, casou-se com sua prima-irmã Francisca, filha de Plácido. Talvez Francisca tenha morrido cedo, e Antônio depois tenha se casado com Carlota Azambuja. Seu verdadeiro nome era Antônio Fernandes Franco; acho que a tradição o chamou de Antônio Pereira Franco por imaginar que seria irmão de João Pereira Franco, quando na verdade era seu ex-cunhado (além de primo-irmão).

O primeiro enlace entre os Franco e os Simões Pires se deu em 13-05-1834, data do casamento de Januário Simões Pires com Antônia Bento do Nascimento, filha de Plácido Fernandes Franco e de Cecília Bento do Nascimento. Para aquilatar o significado dessa união, basta ver que – nas palavras de Antônio Pires – "Januário e Antônia constituem a plataforma principal do Simões Pires das Palmas, progênie que se conta às centenas, senão milhares" [3].

O segundo enlace se deu em 23-09-1859, com o casamento de João Pereira Franco, irmão de Antônia, com Maria do Carmo, filha de Alexandre Simões Pires (irmão mais novo de Januário) e de Clara Regina da Fontoura[4].

O terceiro foi o casamento da outra Maria do Carmo, a Carminha, filha de Januário Simões Pires e de Antônia Benta, com Feliciano Silveira Franco. Antônio Pires registra uma tradição segundo a qual esse Feliciano seria filho natural de Maria Leonor, filha de João Fernandes Franco[5]. Penso, porém, que a tradição novamente está equivocada. Feliciano Silveira Franco era filho legítimo de Anna Maria Leonor (outra filha de João Fernandes Franco) com José Francisco da Silveira[6].

O quarto e último enlace, que ocorreu já no final do século XIX, foi o casamento dos irmãos Feliciano e Jerônimo Azambuja Franco, filhos de Antônio Fernandes Franco (de que atrás falamos) e de Carlota Azambuja, com duas Simões Pires, respectivamente Antônia, filha de Januário Simões Pires e de Antônia Benta, e Maria Cândida, neta de Januário, filha de Cândido Simões Pires e de sua mulher Feliciana da Fontoura Franco (que, a propósito, era filha de João Pereira Franco)[7].

Todas essas uniões foram bastante prolíficas, como o leitor poderá ver no Palmas da Gente, Guardados da Memória, vol. II, págs. 37-39, 41, 168, 170, 187-188 e 191, onde Antônio Pires registra a descendência dos Simões Franco. (continua)

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