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Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, uma data para refletir

Publicada em 04/05/2019
Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, uma data para refletir | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
"Nossa profissão é fundamentada no poder de denunciar e questionar", defende Giana

Por Cristiane Ramires e Jéssica Velleda,
acadêmicas de Jornalismo da Urcamp

Na sexta-feira, foi comemorado o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. Nesta data, paramos para pensar o quanto é importante as mudanças que o jornalismo conseguiu devido à lei nº 2.083, de 12 de novembro de 1953. A liberdade de imprensa nada mais é que a capacidade de publicar e dispor de acesso à informação através de meios da comunicação em massa, sem interferência. Geralmente, refere-se ao material escrito, mas, o termo "imprensa" pode alargar-se a outros meios de comunicação social, como jornais, revistas, televisão, rádio e internet.
A assessora de imprensa Graciela Freitas, 31 anos, formada em Jornalismo, em 2008, na Urcamp, diz que causa revolta e tristeza saber que muitos colegas ainda hoje recebem a limitação no seu trabalho. "A liberdade de imprensa é um atrativo para quem entra na faculdade. Os alunos são atraídos pela vontade de transformar o mundo em que vivem", destaca. Para a jornalista, as universidades poderiam abrir um pouco mais o espaço para discutir a questão da liberdade, para que, no futuro, os alunos não acabem decepcionando-se. "Eu fiz jornalismo por gostar e não me vejo fazendo outra coisa, penso que se tu acreditas no que faz e no teu talento, acreditando que tens o que agregar à sociedade, nada pode te impedir de seguir adiante", afirma Graciela. Segundo ela, hoje, existe muita mais possibilidade para um jornalismo livre, pois a internet possibilitou isso.
Na visão do radialista Fernando Risch, 29 anos, formado em 2010 em Jornalismo, também pela Urcamp, a liberdade de imprensa está associada à liberdade de expressão, em que cada um que tem a liberdade de fala precisa possuir responsabilidade do que é dito. "A liberdade de imprensa, na minha opinião, é basicamente isso. A imprensa pode ser livre para publicar aquilo que quiser, porque as pessoas precisam estar informadas e saber a verdade, mas ela precisa se responsabilizar sabendo que aquilo que informa é uma verdade", ressalta. Para ele, um aluno que entra muito apaixonado pela profissão tende a se frustrar mais do que aquele que entra no impulso, pois "quando enfrentamos o Jornalismo real, as exigências são muito fortes". A dica dele aos novos profissionais é nunca se acomodar, afinal o jornalismo abrange um longo caminho e variadas histórias.
Aos 40 anos, Giana Cunha, formada em Jornalismo no ano de 2002, diz que seu pensamento sobre a liberdade de imprensa não mudou muito desde quando entrou na faculdade. "A nossa profissão é fundamentada no poder de denunciar e questionar, fazendo as pessoas pararem para pensar, realizarem sua própria interpretação", afirma. Segundo ela, é inaceitável a censura nos dias de hoje, em que o jornalista deve mostrar a verdade às pessoas. "Tem que enfrentar, bater de frente, ter os dois lados da história", destaca Giana.
A liberdade de imprensa diz respeito, também, à segurança do jornalista em exercer a sua profissão, de ter o direito de sair às ruas sem medo de ameaças, de sanções e até pior, de morte. Em pouco mais de uma década, 1.010 jornalistas foram mortos por realizar seu trabalho e, em nove a cada 10 casos, os autores dos crimes não foram levados à Justiça. Somente em 2018, ao menos 88 jornalistas foram assassinados, de acordo com a ONU. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) afirma que, entre 2006 e 2017, mais de mil jornalistas foram assassinados por reportar notícias e levar informação ao público, uma média de uma morte a cada quatro dias.
Inclusive, nesta semana, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, declarou que considera crimes contra jornalistas uma forma de censura. Para ela, dar prioridade ao julgamento das ações judiciais contra comunicadores é uma forma de superar as mortes e ameaças motivadas pelo exercício da profissão no País. Classificou, ainda, a situação como "grave" e relatou que os jornalistas, sobretudo os que denunciam corrupção, trabalham desprotegidos e expostos a risco.

 

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