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Bagé sedia o primeiro Encontro Regional dos Funcionários de Escola

Publicada em 17/05/2019
Bagé sedia o primeiro Encontro Regional dos Funcionários de Escola | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Helenir expôs as consequências da Reforma da Previdência

No Dia Mundial do Funcionário da Educação, ontem, o 17º Núcleo do Cpers – Bagé sediou o primeiro de uma série de Encontros Regionais dos Funcionários de Escola que deve abranger os 42 núcleos do Sindicato. A iniciativa, organizada pelo Departamento dos Funcionários do Cpers, sob a coordenação da diretora Sônia Solange Viana, apresentou informações sobre assuntos como a importância da formação, através do ProFuncionário, direitos dos funcionários de escola, saúde do trabalhador e assédio moral. Ela salientou que participaram do encontro cerca de 200 pessoas dos núcleos de Bagé, São Gabriel e Santana do Livramento. O evento também contou com a apresentação artística do grupo Grijos Candonbeiros e a declamação da poesia Mulher, pela educadora e poeta Gladis Weber.

Ao dar início às atividades, a diretora do 17º Núcleo, Delcimar Delabary Vieira, frisou a importância da atuação dos funcionários. "A Educação não se faz apenas com professores e equipe diretiva, os funcionários são indispensáveis para o bom funcionamento das escolas. É em momentos como este que compreendemos os nossos direitos, que nos apropriamos de coisas que são da nossa vida funcional e que são importantíssimas", frisou.

Delcimar também apontou a preocupante falta de funcionários nas escolas, o que acarreta sobrecarga de trabalho para os que estão atuando. "Temos falta de merendeiras, serventes, porteiros e serviços gerais, por exemplo. É muito grave, pois o excesso de trabalho está gerando problemas de saúde", explicou.

Sobrecarga, desvalorização e intimidações

Desvio de função, sobrecarga de trabalho, intimidações, desrespeito por parte de algumas direções de escola e equipes docentes foram situações do cotidiano dos funcionários relatadas durante o Encontro. A funcionária Maria da Graça da Silva Duarte, de Dom Pedrito, relatou que trabalha em uma escola que tem mais de 500 alunos. "Somos em apenas oito funcionários. Acabamos fazendo de tudo um pouco para não entrar em conflito com a direção. Fazemos de boa vontade, mas não está certo", argumentou.

Já a merendeira Mônica Clipes, de Santana do Livramento, disse que para participar do evento não foi nada democrático. "Quando queremos participar de alguma atividade, nos ameaçam com o registro de falta. Porém, o mesmo não ocorre com os professores", contou.

A monitora da escola General Hipólito Ribeiro, do município de Pinheiro Machado, Marli de Oliveira Barcellos, ressaltou que a desvalorização é sentida todos os dias nas escolas. "Isso é muito triste, muito difícil. Parece que nós não temos valor. Nós conhecemos nossos alunos muito mais do que os professores e a direção. Eles desabafam, pedem apoio e carinho", relatou.

Reforma da Previdência

A presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer, expôs as consequências da Reforma da Previdência. Fez uma análise sobre a conjuntura política atual e destacou a necessária resistência diante das ameaças de retirada de direitos. Ainda observou que a Reforma da Previdência, apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro, representa um ataque brutal contra a classe trabalhadora. Se aprovada, a maioria dos trabalhadores não vai conseguir se aposentar. "Lutar contra a reforma da previdência é uma questão de futuro, de proteção dos nossos empregos e de pensar nas gerações que ainda ingressarão no mercado de trabalho, nossos filhos e netos", afirmou.

O advogado Marcelo Fagundes, da assessoria jurídica do Cpers, representada pelo escritório Buchabqui e Pinheiro Machado, detalhou as regras que constam na proposta e esclareceu as dúvidas do público. Helenir observou que o governo já sinalizou que pretende alterar o Plano de Carreira da categoria e a lei 10.098, artigo 64, que diz que os funcionários de escola terão efetividade para participar de atividades sindicais. "Temos que fazer a necessária resistência e impedir que retirem direitos historicamente conquistados", alertou.

O acúmulo de trabalho e os desvios de função foram pontos de destaque na fala da presidente do Sindicato, que orientou os funcionários a não assumirem funções que não são as suas. "Vocês não devem abraçar funções que não são as suas. Se faltam profissionais, é obrigação do governo suprir essa demanda através da realização de concurso público", destacou.

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