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Campo e Negócios

Em Bagé, novo projeto silvipastoril é apresentado ao Ministério da Agricultura

Publicada em 17/05/2019
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Emater e Embrapa encabeçam atual iniciativa

O Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Bagé sediou, na quarta-feira, uma reunião para tratar sobre projetos silvipastoris junto a representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Embrapa Pecuária Sul, Embrapa Clima Temperado, Prefeitura e Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural. O objetivo foi expor uma nova ideia e, ao mesmo tempo, resgatar um projeto criado em 2012, na época através de parceria entre Embrapa Pecuária Sul, Urcamp, prefeitura e Ifsul.
O projeto inicial trata da implantação, em 17 propriedades de pecuaristas familiares, de unidades silvipastoris para a integração do plantio de árvores de eucalipto, pastagem e gado. Atualmente, já foram apresentados resultados, pelos quais os animais estão integrados dentro do sistema e os produtores realizam a primeira colheita da madeira para utilizar como cercas em suas propriedades. Além disso, as árvores fornecem sombra e abrigo aos animais. Dessa vez, porém, foi apresentada uma nova proposta ao Ministério da Agricultura, mostrando a possibilidade de integrar o plantio de árvores frutíferas ao projeto.
De acordo com o gerente adjunto do Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Bagé, Rodolfo Perske, foram aplicados R$ 320 mil de recursos disponibilizados pelo Ministério da Agricultura no projeto anterior. Agora, nessa segunda etapa, foi pensada a possibilidade de integrar a oliveira e a nogueira-pecã, por serem atividades que estão dando retorno econômico nas propriedades. "O Ministério já nos deu a sinalização positiva de que tem o recurso, basta alinhavarmos os detalhes burocráticos com as instituições parceiras, para então darmos sequência na discussão. Nas próximas reuniões, iremos resolver como fazer, quais os espaçamentos, municípios, quantas unidades, qual o perfil de produtores, entre outros detalhes", destaca.
As oliveiras e as nogueiras-pecãs são culturas que estão em uma crescente e vêm sendo introduzidas cada vez mais pelos produtores da região da Campanha. A área utilizada vem se expandindo cada vez mais, e, por serem culturas com um porte mais alto, elas permitem a utilização de bovinos e ovinos na mesma área, o que torna fundamental a mobilização de instituições para tentar contemplá-las no projeto silvipastoril.
Segundo o pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, Gustavo Martins, são diversas as vantagens que a integração de culturas traz, utilizando não apenas o eucalipto ao sistema de pecuária. "Nós sabemos que essa é uma atividade histórica e cultural na região, onde os produtores conhecem e saber como fazer. O uso de árvores vem para beneficiar isso, gerando uma melhor condição para os animais em termos de sombra e proteção no inverno", ressalta.
Para Rita Vaz de Souza, auditora fiscal federal agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o projeto silvipastoril tem o objetivo principal de trazer conforto térmico para os animais da propriedade, o que é uma ótima alternativa para os pequenos agricultores da região. "Os produtores terão o benefício da dupla função, onde poderão colher árvores com frutos que são muito bem valorizados e trazem uma demanda grande de mercado, e, ao mesmo tempo, promover conforto aos seus animais", ressalta.
Souza ainda acrescenta que, com o crescimento das indústrias no Estado, essa é mais uma justificativa para fazer essa união e implantar o projeto. "Através das pesquisas realizadas, foi possível ver que as oliveiras e as nogueiras-pecãs se encaixam muito bem nas condições de solo e clima da região, o que significa muitos frutos e um ótimo resultado", enfatiza.
De acordo com Martins, a parceria da Embrapa com a Emater/RS-Ascar é essencial, pois a segunda é uma instituição que vive a realidade rural, o que permite que a Embrapa, participando do processo, qualifique as demandas e entenda melhor os problemas vivenciados pelos produtores. "Dessa forma, conseguimos contribuir de uma maneira mais efetiva, já que os conhecimentos serão trabalhados dentro de uma realidade local, o que favorece muito para que os produtores utilizem adequadamente as tecnologias dentro de sua propriedade, tornando a chance de sucesso muito maior. Essa parceria é fundamental quando pensamos em projetos de desenvolvimento e que buscam contribuir para os produtores em suas realidades", finaliza.

 

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