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Potencial de consumo dos bajeenses aumenta em mais de R$ 238 milhões, diz pesquisa

Publicada em 21/05/2019
Potencial de consumo dos bajeenses aumenta em mais de R$ 238 milhões, diz pesquisa | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Maiores gastos são em manutenção do lar, alimentação, saúde e medicamentos, carro próprio e roupas/calçados

por Marcelo Rodríguez
Acadêmico de Jornalismo da Urcamp

Previsão positiva. É o que aponta a pesquisa IPC Maps de 2019, desenvolvida pela IPC Marketing Editora, empresa com sede em São Paulo, que mede, anualmente, o poder de consumo dos brasileiros nos 5.570 municípios do País. O levantamento aponta que Bagé possui, na atualidade, um potencial de consumo de mais de R$ 2,704 bilhões, ocupando o 260º lugar no ranking brasileiro. Em 2018, a Rainha da Fronteira ficou na posição 268. No Rio Grande do Sul, se manteve como uma das 20 maiores cidades em poder de consumo.

Segundo a pesquisa, 88% desse potencial de consumo, ou seja, quase R$ 2,4 bilhões, se concentra na área urbana do município e seus 36.268 domicílios. Os outros 12%, isto é, mais de R$ 300 milhões, correspondem à zona rural, que possui 5.862 domicílios. A classe C é a que mais possui domicílios urbanos, com quase 20 mil, e quem concentra mais de 37% do potencial de consumo bajeense, que representa mais de R$ 1 bilhão. A classe B fica em segundo lugar, com mais de 7 mil domicílios e mais de 32% do potencial, o que significa mais de R$ 860 milhões.

Com mais de 9,5 mil domicílios urbanos, a classe D/E, de maior vulnerabilidade, possui um poder de consumo de aproximadamente R$ 270 milhões, ou seja, 10%. Percentual similar tem a classe A, com 9% de todo o potencial de consumo bajeense e que se traduz em mais de R$ 240 milhões. A diferença é que apenas 469 domicílios fazem parte desse grupo.

Números superiores

Comparando com os resultado da pesquisa realizada no ano passado, devem circular mais de R$ 238 milhões a mais na economia de Bagé em 2019. Em 2018, o potencial de consumo tinha sido estabelecido em mais de R$ 2,46 bilhões. Pelo responsável da IPC Maps, Marcos Pazzini, esse resultado positivo vai ao encontro da ascensão do consumo nos municípios do interior brasileiro.

"Esse movimento já vem acontecendo ao longo dos últimos anos, com a atração de empresas para o interior, com a criação de distritos industriais, cessão de áreas para implantação de novos empreendimentos, dentre outros benefícios oferecidos", explica Pazzini.

Ainda, segundo ele, as despesas com necessidades básicas são responsáveis pela maior parte do consumo dos brasileiros. "O reflexo dessa situação é que a população tem cada vez menos dinheiro direcionado para compra de produtos que não são de primeira necessidade. Esse cenário tende a mudar apenas no momento em que o Brasil sair desse cenário de crescimento econômico baixo", analisa o também diretor da empresa IPC Marketing Editora.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Bayard Paschoa Pereira, a melhoria no potencial de consumo dos bajeenses é retrato das ações que têm sido desenvolvidas pelo poder público. "Mesmo o Brasil atravessando uma crise, os nossos indicadores não são ruins. Nós conseguimos melhorar o ecossistema empreendedor na cidade nesses últimos dois anos e meio", explica Pereira.

Nesse sentido, o secretário ressalta os investimentos que chegaram a Bagé nos últimos anos. "Nós conseguimos atrair várias redes importantes e outras estão em processo. Também é importante destacar as ampliações dos empreendimentos que já existiam, como supermercados e lojas de departamentos", comenta. Da mesma forma, Bayard afirma que outras ações, como a inauguração da Casa do Empreendedor, que deve facilitar processos burocráticos, devem ser fundamentais para qualificar, ainda mais, a economia local.

O que se consome?

Na distribuição de gastos por categorias, que a pesquisa apresenta apenas em relação ao consumo urbano, é possível observar as prioridades. A manutenção do lar dos bajeenses ocupa a primeira colocação no ranking de consumo, com 26,36% de todo o potencial. Em seguida vêm gastos com alimentação (17,43%), saúde e medicamentos (6,07%), carro próprio (5,27%) e roupas/calçados (5,07%). O levantamento, entre outros dados, contempla também o consumo de bebidas (1,66%) e fumo (0,85%). Ambos superam amplamente o consumo de livros e material escolar (0,39%).

Comparativo estadual

Apesar das grandes diferenças demográficas, econômicas e sociais que Bagé possui com outros grandes municípios do Rio Grande do Sul, a Rainha da Fronteira, no ranking estadual do IPC Maps 2019, aparece por cima de cidades como Farroupilha, na Serra Gaúcha, Guaíba e Esteio, na região metropolitana de Porto Alegre, cujo PIB é bastante superior, segundo dados de 2016 do IBGE.

Região

O índice IPC Maps 2019 também aponta dados sobre os municípios vizinhos. Candiota, que em 2018 estava na posição 2.607, em nível nacional, pulou para o lugar 2.364. No Estado, a Capital do Carvão também obteve um melhor desempenho em comparação ao ano passado, deixando o 191º lugar para ocupar o 171º.

Aceguá também apresentou melhoria nas posições dos rankings e, consequentemente, no poder de compra da população. Em 2018, a Princesa da Fronteira estava em 3.451º lugar, em nível nacional, e passa a ocupar a 3.370ª posição neste ano. No Rio Grande do Sul, o município estava em 269º lugar no ano passado e agora está em 254º lugar.

Na contramão da região, este ano Hulha Negra deve apresentar um poder de consumo menor do que em 2018. O município caiu do 3.533º lugar para o 3.707º, no ranking nacional. Em nível estadual, a cidade caiu da 275ª posição para a 285ª.

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