Fogo Cruzado
Mainardi busca solução para ginásio da escola Silveira Martins
Publicada em 24/05/2019
A Escola Estadual de Ensino Médio Silveira Martins, que atende 1,2 mil estudantes, em Bagé, pode ter as obras do seu ginásio de esportes retomada. A avaliação é dos próprios gestores responsáveis, que receberam, na quarta-feira, a diretora Ana Lúcia Perdomo, e o presidente da Círculo de Pais e Mestres (CPM), Ricardo Brião, em conjunto com o deputado Luiz Fernando Mainardi, do PT. Tanto o secretário da Educação, Faisal Karan, quanto o coordenador da secretaria de Obras e Habitação, Ricardo Todeschini, foram positivos em relação às perspectivas da continuidade.
Em construção desde 2013, o ginásio da escola teve as obras paralisadas em 2015. A partir de impasses na construção, a relação com a empreiteira responsável pela obra foi rompida unilateralmente pelo Estado ao final de 2018, que alegou descumprimento de contrato. A construção, entretanto, pode ser retomada, mas para isso será necessário a reelaboração dos projetos de Acessibilidade, Prevenção de Incêndios e Proteção Atmosférica, além de obras elétricas e de acabamento. A estimativa é que o investimento necessário para a conclusão da obra seja de R$ 350 mil.
Durante a reunião, de acordo com informações de assessoria, o secretário Karan garantiu ao deputado Mainardi os recursos necessários para a continuidade da obra. Segundo ele, entretanto, é preciso que a Secretaria da Obras priorize a execução. “Os recursos estão assegurados, mas a obra precisa entrar no calendário da secretaria de Obras”, esclarece.
Na secretaria de Obras e Habitação, Mainardi e os representantes da escola foram recebidos pelo coordenador de Obras, Ricardo Todeschini. Ele informou que o processo para a continuidade do ginásio chegou na pasta recentemente, o que permitirá que a ação seja incluída no programa de demandas planejadas. Ainda segundo Todeschini, com os recursos garantidos, será possível dar seguimento à elaboração dos projetos e encaminhar para licitação das obras, em um prazo de 70 dias.
A notícia foi bem recebida pela diretora e pelo presidente da CPM. “O ginásio está parado e se deteriorando”, explicou Ana Lúcia. “É muito importante dar continuidade e concluir a obra”, finalizou. Para Brião, foi importante a resposta concreta. “A comunidade cobra muito”, disse. “Há uma expectativa grande para que os alunos possam ocupar o ginásio e ter um convívio integral com a escola”, destaca.
Para Mainardi, as reuniões sinalizaram a decisão de dar continuidade à obra. “É um equipamento educacional fundamental: garante aprendizado e utilização para o convívio comunitário, beneficiando não apenas os alunos e suas família”, argumenta.
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