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Minuano Saúde

Gripe – Como prevenir e tratar

Publicada em 27/05/2019
Gripe – Como prevenir e tratar | Minuano Saúde | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Com a chegada das baixas temperaturas, começam os primeiros cuidados com as doenças respiratórias. A influenza (nome técnico da gripe), neste ano, apresentou uma nova mutação e, assim, o Ministério da Saúde realizou pesquisas e antecipou a vacinação, buscando fortalecer a prevenção.

Os vírus combatidos pela vacina que está sendo aplicada nos grupos de risco são H1N1, H3N2, influenza B. Neste ano, no Rio Grande do Sul, já ocorreram três mortes por H1N1. Segundo a médica pneumologista Flávia Marzola, a gripe não tem remédio. Por isso mesmo, o importante é prevenir.

A influenza é uma infecção do sistema respiratório, cuja principal complicação é a pneumonia, responsável por um grande número de internações hospitalares no País. A gripe começa com febre alta, em geral acima de 38ºC, seguida de dor muscular, dor de garganta e de cabeça, além de tosse seca.

A febre, um dos sintomas da gripe, dura em torno de três dias. “Este é um sinal. Geralmente, nos casos das influenzas A e B, são altas, com cerca de 39 graus”, ressalta Flávia. Os sintomas respiratórios, como a tosse, tornam-se mais evidentes com a progressão e mantêm-se, em geral, por três a quatro dias após o desaparecimento da febre. É muito comum em todo o mundo, sendo possível uma pessoa adquirir várias vezes ao longo de sua vida. A gripe é frequentemente confundida com outras viroses respiratórias e, por isso, o seu diagnóstico só é feito mediante exame laboratorial específico.

Enquanto a maioria das pessoas é infectada algumas vezes, durante o ano, com o vírus do resfriado, a gripe ocorre com menos frequência, manifestando-se, por exemplo, uma vez em alguns anos.

Nesta edição, a pneumologista Flávia Marzola fala sobre a importância da prevenção e da vacinação.

 

A importância da imunização

Nesta semana, termina o período de vacinação de prevenção da gripe. A influenza tem sintomas que geralmente aparecem de forma repentina, como febre, vermelhidão no rosto, dores no corpo e cansaço, explica a médica. “Entre o segundo e o quarto dia, os sintomas corporais tendem a diminuir, enquanto os respiratórios aumentam, aparecendo, com frequência, uma tosse seca”, informa.
Já o resfriado é causado, na maioria das vezes, pelo rinovírus. Os primeiros sinais costumam ser coceira no nariz ou irritação na garganta, que são seguidos, após algumas horas, por espirros e secreções nasais. A congestão nasal também é comum nos resfriados, porém, ao contrário da gripe, a maioria dos adultos e crianças não apresenta febre ou tem apenas febre baixa. A pneumologista salienta que a comunidade deve se vacinar, pois, mesmo que fique com sintomas nos primeiros dias, a imunização combaterá os vírus mais perigosos.
Conforme a médica pneumologista, a prevenção se dá apenas por meio da vacinação. “Temos, neste ano, vacinação para três tipos, a H1N1, H3N2 e Influenza B, então estamos salientando a importância da imunização. O mais importante a dizer é que todos os anos devem ser vacinados os grupos de risco. Quem recebeu a vacina no ano passado, deverá tomar este ano, novamente, pois há mutações e outros tipos de vírus incluídos a cada ano”, enfatiza Flávia.
A especialista explica que as influenzas são doenças febris agudas e altas, com tosse, alguns quadros de falta de ar, dor no corpo, dor de cabeça e articular e, em casos mais graves, vômitos e náuseas. “Não existe doença aguda (a gripe) de mais de 15 dias. O que pode ocorrer é que o paciente esteja evoluindo para uma doença secundária, por exemplo, pneumonia. Mas a gripe pode levar a morte se não prevenida e tratada”, esclarece.

 

Prevenção

A vacina é a melhor maneira de evitar a gripe e suas complicações. Todos os anos, é necessário receber uma nova dose, já que a composição é alterada de acordo com o tipo de vírus mais provável de se disseminar. “Aqui, saliento novamente que, cada ano, é feita uma nova composição”, acrescenta.
A imunização, segundo o Ministério da Saúde, previne de 70% a 90% dos casos de gripe, mas não protege contra outras infecções respiratórias, como o resfriado. “Este ano está na média, em Bagé e região, a procura, mas estamos preocupadas com as crianças, que são as menos imunizadas até então. Esperamos que aumente até o final da campanha, nesta semana”, ressalta Flávia Marzola.
O efeito preventivo da vacina é observado cerca de duas semanas (15 dias) após a aplicação da dose, por isso a aplicação deve ser feita antes do inverno, época em que ocorrem os maiores índices de infecção. Conforme a pneumologista, reações adversas à imunização, que podem ocorrer, costumam ser leves, como dor no local da injeção, febre e mal-estar, que duram um ou dois dias. Há evidências de que quem recebe a vacina todos os anos desenvolva maior resistência à doença. “Por isso, todas as pessoas que tiveram acesso devem recebê-la anualmente. Para o resfriado, ainda não há vacina disponível”, comenta.
Outras atitudes importantes, destacadas pela profissional, além da imunização, são a boa alimentação, hidratação e lavar bem as mãos. “Quem está doente deve se afastar, não ir trabalhar e ficar em casa, pois o repouso é importante. E muito cuidado, pois a evolução é muito grave, podendo chegar a uma doença respiratória muito preocupante, que é a pneumonia”, alerta.

Tratamentos

Ainda não existem medicamentos que tenham demonstrado bons resultados no combate aos vírus da gripe e do resfriado, por isso o tratamento é direcionado ao alívio dos sintomas. Os principais medicamentos sintomáticos utilizados são os analgésicos e antitérmicos, que aliviam a dor e a febre.
“O primeiro passo é confirmar a influenza. Após a confirmação, começamos o tratamento com Tamiflu – saliento que esse medicamento é bom apenas para a gripe, para o resfriado comum não tem eficácia. Sempre é importante consultar um médico, não se automedicar”, alerta a especialista.

 

Grupos de risco

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza começou no dia 10 de abril em todo o País. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, destacou que a pasta pretende vacinar 58,6 milhões de pessoas, até o dia 31 de maio. Para isso, enviou aos estados 63,7 milhões de doses da vacina. Este ano, foram priorizadas crianças e gestantes, grupos mais vulneráveis às complicações causadas pela influenza. Outra mudança é a faixa-etária do público infantil que foi ampliada, de até 5 anos para até menores de 6 anos, incluindo 2,8 milhões de crianças na campanha. Neste ano, também, gestantes e crianças poderão atualizar as demais vacinas previstas na Caderneta de Vacinação.

 

Devem se vacinar:

 - Trabalhadores de saúde;

- Povos indígenas;

- Puérperas (mulheres até 45 após o parto);

- Idosos (a partir dos 60 anos);

- Professores;

- Pessoas portadoras de doenças crônicas e outras categorias de risco clínico;

- População privada de liberdade (apenados), incluindo adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medida socioeducativa;

- Funcionários do sistema prisional;

- Além das gestantes e crianças de seis meses a menores de seis anos (5 anos, 11 meses e 29 dias).

 Os demais que desejam se imunizar podem procurar clínicas particulares.

 

 

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